sábado, 15 de maio de 2010

"Não vim. Brasília é que veio"


Quando perguntam a Viriato de Castro, 73 anos, de onde veio, ele responde: “Não vim. Brasília é que veio”. O velho goiano de chapéu de feltro, veias em alto-relevo e pele tostada da peleja na lavoura está aqui há mais de 200 anos. Não ele propriamente dito, claro. Mas a sua origem, os seus descendentes, os mineiros que vieram para o sertão goiano atrás de terra primitiva, como eles chamavam as sucessivas e infindáveis chapadas devolutas onde mais tarde surgiria a nova capital.Todo o rosto de Viriato é um sorriso quando ele é convocado a dizer se gosta de Brasília: “Tenho até que conhecer o mundo pra ver se tem uma igual, tão linda que é. Como é que alguém teve a ideia de fazer tudo isso? Aquelas tesourinhas, a largura das ruas, aquela Praça dos Três Poderes, aquilo ali é um trem muito valioso. Bonito demais”.Brasília é uma miragem na memória de Viriato de Castro. Raramente, ele desce a serra até o Plano Piloto. Salvo algumas interrupções, passou a vida na fazenda ao lado da Lagoa Mestre d’Armas, vendo a Terra girar em torno do Sol e Brasília crescer ao redor da casa de adobe com uma cruz de madeira no frontispício. É uma construção que tem mais de 120 anos, pelos cálculos de Viriato. Há feridas no reboco, os caibros do telhado estão perigosamente corroídos, as telhas originais se encontram escurecidas, as janelas são de alumínio — mas as portas de madeira, compridas e largas, continuam soberbas — e o assoalho de tábua sem remendos nem deformações segue plácido e potente.

Velha casa
Quando Brasília estava chegando, Viriato preparava a mudança para a casa de duas janelas e porta-balcão. Em 1959, ele se casou com a mineira Maria Clementina, filha dos mais antigos moradores de Brazlândia. O casal se mudou para a casa, que já era quase centenária, e, para tanto, trocou o madeiramento do telhado. Foi a última grande reforma feita numa das mais antigas construções que ainda estão de pé no Distrito Federal.

A mudança para a casa velha, rodeada de monjolos, aconteceu dois anos depois de Planaltina começar a receber agitados visitantes. Eram os primeiros candangos que iam à cidade em busca de alimentos, ferramentas, remédios, utensílios domésticos. “A gente ouvia falar (na mudança da capital), mas não acreditava. O avô de Viriato, também Viriato de Castro, havia sido guia da Missão Cruls, no fim do século 19. O pai, Velusiano, ajudou a erguer a pedra fundamental de Brasília, em Planaltina, em 1922.A tradição de participar da mudança da capital continuou em Viriato neto. Ele ajudou a construir o primeiro galpão da Novacap. “A madeira foi toda carregada nas costas. Era pau de pindaíba (retirado) lá daqueles brejos. Trabalhei em Brasília quando não tinha uma alvenaria assentada. Arrancava capim do brejo pra fazer colchão.” Depois, Viriato percebeu que havia modo mais inteligente de ganhar dinheiro: plantando o de comer. Descobriu que os cariocas gostavam de feijão-preto — variedade pouco conhecida entre os goianos. “Ganhei muito dinheiro com feijão-preto. A primeira coisa que comprei pra mim foi (com o lucro) do feijão-preto. Comprei meu primeiro carro de boi, com 12 bois”.

Enquanto Viriato desfilava com seu carro de boi pelas trilhas de Planaltina, tratores de esteira abriam o Eixão. “Aquelas máquinas enormes derrubando aquelas sucupiraiadas, aquele pauzeiro... A gente parava e admirava. Uma máquina arrancar um pau desses?!” Antes da chegada dos homens e das máquinas, a área onde o Plano Piloto foi feito era conhecida apenas por servir de passagem para quem ia pescar na cachoeira do Rio Paranoá. “Naquele tempo, a gente não sabia o nome piracema. A gente dizia que era o tempo de o peixe subir. O peixe subia e caía do lado, na terra. A gente fazia uma cerquinha e deixava. No dia seguinte, aquilo estava cheio de peixe.”
O TEMPO PAROUO carro de boi continua na porta da casa centenária, o fogão a lenha segue cantando música crepitante, o chão do puxadinho da cozinha é de cimento vermelho, o gado come palha de milho e os gatinhos recém-nascidos estão enroscados no tapete de retalho. É de se perguntar, afinal, que mudanças Brasília trouxe para a vida de Viriato. “Muitas. Mudou tudo. De primeiro a gente morria de apendicite, de doencinha à toa. Mulher morria de parto. Meu tio ficou no sol, com três cobertores, tremendo de bater queixo, era maleita. Só de Goiânia ser a capital de Goiás (antes era Goiás Velho), já foi um lucro doido pra nós. Veio estrada, veio patrola.”

Só uma coisa não mudou para melhor. “O único trem que a gente perdeu de bom e não vai ter nunca mais é a amizade, a confiança. A gente tinha confiança em todo mundo. Ninguém precisava escrever nada. Você podia vender uma boiada. ‘Tal dia eu te pago’, tal dia vinha e pagava. Hoje acabaram os homens de confiança. De primeiro os homens eram mais homens do que hoje.”O velho Viriato continua o mesmo: acorda na escuridão e dorme quando o corpo acusa o cansaço. Cuida da plantação, do gado, da rapadura, dos dois tratores. Uma vez por mês, vai a Planaltina receber a aposentadoria e de vez em quando ao cardiologista. Toma oito comprimidos por dia e conta histórias de antes de Brasília para os visitantes. Sempre há alguém querendo conhecer a memória ancestral da cidade moderna. Viriato de Castro e Maria Clementina tiveram sete filhos, três dos quais já morreram. Têm 13 netos, dois bisnetos e, fechado com rolha de bálsamo, um garrafão de 20 litros de pinga, acondicionada há 18 anos. Há dois outros, enterrados ele não sabe mais onde, há mais de meio século. E histórias, como a do alemão que vivia escondido em grutas e do ouro do Urbano, um tesouro que certo bandeirante escondeu em algum ponto do agora Distrito Federal e que ninguém nunca encontrou. Viriato de Castro é um bem precioso. A gente passa por ele e fica mais rica.

Conceição Freitas

Correio Braziliense
Publicação: 15/05/2010





quinta-feira, 13 de maio de 2010

Ask The Dust


Então, um dia, puxei um livro e o abri, e lá estava. Fiquei parado de pé por um momento, lendo. Como um homem que encontrara ouro no lixão da cidade, levei o livro para uma mesa. As linhas rolavam facilmente através da página, havia um fluxo. Cada linha tinha sua própria energia e era seguida por outra como ela. A própria substância de cada linha dava uma forma à página, uma sensação de algo entalhado ali. E aqui, finalmente, estava um homem que não tinha medo da emoção. O humor e a dor entrelaçados a uma soberba simplicidade. O começo daquele livro foi um milagre arrebatador e enorme para mim. Bukowski
Depois de tanto tempo, vamos homenagear os sonhos e o ardor deste livro que tanto nos inspirou com noite ASK THE DUST do Churchill Jazz Club.
Um lugar exótico e sensual com o calor e a poeira de nossas novas músicas.
cartaz foto Dennis Chunga

Tony Osanah, um brasileiro genuíno.


Show no The Old Barr com Tony Osanah & Mmaggie
Era mais uma noite de estar ali. No Feitiço Mineiro. Comemos pastéis de queijo e salaminho no camarim. Por conta disto, abri a primeira longneck, acendi um Marlboro enquanto proseava com Lino Japex. Lá pelas dez, pluguei o Martin. Foi aí que ele entrou no bar. Um sujeito de cabelos longos e grisalhos, vestido de camisa branca e colete de couro com apliques indígenas de metais. Lembrei na hora de um daqueles cantores country dos anos 70.
Olhei por baixo da aba do meu chapéu e ouvi:
- Uma banda country em Brasília? – Disse ele, com sotaque castelhano.
Eu não sabia, mas o cabeludo era Sergio Jorge Dizner o Tony Osanah, que aportou no Brasil em 1966. Para fugir da truculenta ditadura argentina deixou Buenos Aires naquele momento. Um ano depois, já tocava no Beco - famosa casa de shows paulistana, dirigida por Abelardo Figueiredo - ali, conheceu Caetano, Gil e Elis, entre outros. Depois de aventuras e peripécias mil nas ondas do rock e da MPB e já se considerando um brasileiro genuíno, se mandou para Europa. Agora estava ali, enquanto eu cantava as primeiras canções do set já sem prestar atenção em letra alguma. Foi quando apareceram outras mulheres indo na direção deles.
Enquanto a banda tocava com altura de bossa nova, uma mulher não muito alta e magra, com ar de distinção, cantava junto com o cabeludo, as canções americanas do repertório
Paulo Steel, Keyla Montenegro e amigos no The Old BarrAquilo me deixava bastante intrigado. Pois não eram músicas conhecidas.
Paulo Ajeitou-se no pedal steel, tocamos mais uma música da gente – O Alforje - e pude observar o olhar de admiração do cabeludo.
- Bravo! - Disse, ele. Opa! Fiquei mais relaxado. Ao lado dele as mulheres riam e bebiam vinho tinto

Alegria, Alegria


Festival de Águas Claras show de Raul Seixas
...No fim da noite, fomos até a sua mesa agradecer pela sua animação e a de seus amigos. Foi quando se apresentou:
- Conhece uma música que diz: Quem é o cavaleiro que vem lá de Aruanda? É Oxossi em seu cavalo, com seu chapéu de banda... - cantarolou.
- Vem de Aruanda uê/Vem de Aruanda uá/Vem de Aruanda uê/Vem de Aruanda uá. - continuei. Era a música "Cavaleiro de Aruanda" que vendeu mais de dois milhões de cópias e oficialmente virou um dos pontos de umbanda mais famosos do País, gravada nos anos 70 por Ronnie Von. Impressionante foi descobrir que o autor da música era um argentino apaixonado por country music o cara é uma LENDA DA GUITARRA na América do sul seu nome é Tony Osanah, sessentão, ex líder dos Beat Boy (banda de psicodélicas guitarras elétricas, que acompanhou Caetano Veloso em "Alegria, Alegria" , no festival da TV Record de 1968) Depois, ele fez músicas para Elis Regina e Roberto Carlos e tocou com Gilberto Gil, Tim Maia e... Raul Seixas. Claro que o papo foi muito maneiro, mas Tony vive na Alemanha e veio visitar o filho Gabriel, mas já estava tarde pra caramba. Daí, marcamos outro chope.

Carlos Saraça, longnecks, as prosas de Osanah e o bom amigo Gabriel

Oxossi e Rock and Roll

, R Raul Seixas e Tony Osanah no Festival de Águas Claras

... No dia seguinte, eu, Victor Lacombe e Carlos Saraça fomos para o Lapa, um bar com clima carioca, petiscos de mineiro e preços de paulista que fica na Asa Sul. Lá pelas dez, Daniel e Tony Osanah chegaram. Logo depois chegaram Lilian Castello Branco, Renata Varella e as histórias rolaram sem parar. Ex-hippie, o portenho guitarrista contou como foi trabalhar e compor para Elis Regina, e tocou com Gilberto Gil, Roberto Carlos, Tim Maia e Raul Seixas, entre outros. Saraça perguntou como um gringo pode escrever uma música de curimba? E Tony, disse:
- Numa tarde de 1972, na Praça Ramos de Azevedo, centro de São Paulo. Caminhava pela calçada do antigo prédio do Mappin, de repente um desconhecido, vindo do nada, olhou pra mim e falou que eu precisava de ajuda. Ele parecia um velho índio. Pediu para eu acompanhá-lo e disse que eu nem imaginaria o que ia acontecer na minha vida nos próximos meses.


- Eu era Hare Krishina e ainda não tinha conhecimento das religiões afro-brasileiras, nem de que Oxossi era um orixá do candomblé brasileiro. Então o homem me levou para um terreiro, aquilo parecia uma viagem muito doida... Fiquei emocionado com tanta fé... Foi lindo. Fui pra casa peguei a guitarra, minutos depois, a música estava pronta. Ganhei fama e muito dinheiro depois disso. Até hoje é gravada. Recentemente pela Rita Ribeiro e por Ney Matogrosso. - Disse, ele.

No The Old Barr: a banda Rioclaro, Carlos Saraça e Tony Osanah

Ray Titto, Aquiles Junior, Raulzito e Tony Osanah


Ray Titto, Victor Lacombe e Tony Osanah no The Old Barr tocando Route 66
...Tony contou como foi tocar com Caetano em "Alegria, Alegria", como foi escrever "Soy Loco por Ti América" - uma homenagem a Che Guevara -, falou do amigo Eduardo Araújo, das viagens de Kombi do com Tim Maia, do hit "Tranquei a Vida", do piloto dizendo para Raul Seixas:” Sou seu fã, gostaria de pilotar meu avião". O maluco beleza nem titubeou e voando no céu da Amazônia gritou:
- Para o alto Osanah que isso é Rooooock and Roll, meu filho!!!
- Cara, vou ligar agora para Aquiles Junior e contar essa.- Eu disse.
. O nome Osanah foi dado por Elis Regina, depois de ser presenteada com a canção "Osanah" (mensageiro, em hebraico). Na letra, ele dizia: "Sei para onde vou/Agora eu sei quem sou/Sei do meu caminho/Eu sei com quem eu vou". E desse jeito continuou vivendo intensamente as mais diferentes fases da música popular brasileira. Em 1977, fez para Roberto Carlos "Para ser só minha mulher". Em 1979, formou o grupo Raíces de América, que cantava o sentimento da América do Sul no período da repressão política.
Depois disso, encarou o rock progressivo daqueles anos e fundou a banda: Som Nosso de Cada Dia.
Tony Osanah e Raul Seixas ao vivo

Rioclaro, o Rei do Blues e Tony Osanah



... Vieram novas parcerias com Zé Rodrix e Renato Teixeira e uma grande amizade com o rei do blues
- Conheci BB King, no Brasil. Depois nos encontramos várias vezes na Europa. Até que um dia, no camarim, ele me disse:
- Vai lá, bom amigo Tony e toque sua guitarra com a sua alma e com a minha banda. - Disse, BB King.
Tony Osanah e BB King
E ele tocou Crossroads na sua fiel Giannini de 1976. Em 1989, desencantou-se com a onda de violência e deixou o País. "Fui assaltado várias vezes. Roubaram minha casa no Itaim (zona sul de São Paulo) e levaram até o cachorro e o botijão de gás", lamenta. Tony Osanah vagou por toda a Europa até morar definitivamente na Alemanha. Lá gravou o seu novo álbum - totalmente dedicado ao Blues -, montou uma banda de country music e conheceu sua esposa, a adorável Maggie.
]
A bela Maggie Osanah e a caneca da banda Rioclaro no The Old Barr

As guitarras de Wiesbaden


Gabriel,Victor Lacombe, Ray Titto, Carlos Saraça e Tony Osanah
... Pouco tempo atrás uma assistente social convidou Tony Osanah para tocar nas prisões de Wiesbaden e Halfeld, na região de Fulda, perto de Frankfurt.
- Fui lá sem pensar na grana ou receber qualquer coisa. Lá encontrei rapazes com mais de 17 anos detidos em penitenciárias ao lado de adultos (a lei local permite) que pediram para ensiná-los a tocar guitarra. Claro que eu aceitei. Ninguém tem muita paciência com esses jovens. Mas, nessa parceria, saiu até um disco deles, que produzi em 1999. Disse ele, com orgulho.
Logo, estava dando aulas de espanhol na cadeia. Tony fala sete idiomas e é um grande luthier. Fabricou guitarras personalizadas para Roger do Ultraje a Rigor, e para Marcelo Frommer dos Titãs. Osanah tem uma longa história de amor pelas Gianninis dos anos 70, por isso fazia várias visitas ao prédio da antiga fábrica de instrumentos, na Vila Leopoldina, em São Paulo e assim tornou-se amigo do italiano Giorgio Cohen. O dono da Giannini ficou arrebatado com o entusiasmo de Tony pelas Stratosonics. Daí veio um bom contrato como supervisor de qualidade.
-Comecei aí a idealizar novos modelos de guitarras e criei um projeto audacioso. Victor Lacombe e Tony Osanah no bar Lapa... Hoje, na cadeia juvenil de Wiesbaden, cerca de 700 jovens alemães e outros 300 adultos fabricam boas guitarras com os ensinamentos de Osanah. Os alunos têm uma marcenaria para produzir suas guitarras. Muitos desses jovens são de origem russa e considerados violentos. Mas mudaram após o contato com a música, garante o novo professor.
- Certa vez, dois desses jovens russos foram encontrados desolados e o motivo é que haviam recebido o alvará de soltura. Chateados, pediram a Osanah que falasse com o diretor da cadeia. Queriam ficar mais dez dias presos.
- Eles só queriam sair de lá com as suas guitarras. – Disse Tony.
O diretor, um alemão forte de olhos azuis e 70 anos, ficou comovido. Em 35 anos de trabalho naquele presídio, afirmou nunca ter visto uma cena daquelas. E cedeu. O caso mereceu um registro histórico no prontuário do presídio. E eles só saíram de lá com suas guitarras em mãos.
- Tony, não seria você o Cavaleiro de Aruanda? - indagou Carlos Saraça.

Veja Tony Osanah cantando e tocando sua guitarra feita em Wiesbaden no canal da banda Rioclarohttp://www.youtube.com/user/Rioclarocountryband

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Churchill Jazz Club


Inaugurado em março de 2004, o Churchill Jazz Club é intimista, possui luz baixa, poltronas de couro, mesinhas redondas e pé-direito baixo. A programação musical de hoje - quinta 06 de maio 21h - conta com o puro country da banda Rioclaro.
No menu, mini-hambúrguer de picanha com cebola caramelada, bolinho de bacalhau, rosbife ao pesto de agrião e espeto de figo com presunto parma são as opções. Tudo acompanhado por uma bela carta de vinhos, uísques, vodcas premiadas e cervejas nacionais e importadas. Há também charutos e cigarrilhas.
Na programação, a casa abre espaço para músicos da cidade e nomes internacionais para o deleite do público brasiliense. De segunda a quarta, um pianista se apresenta na casa. De quinta a sábado, é a vez das bandas brasilienses mostrarem seu trabalho no palco.
E no dia 14 de maio tem a festa ASK THE DUST um tributo a John Fante.


Foto Nevery/Modelo Lara

Jaguariúna 2010


É verdade, mesmo! O Ministério Público conseguiu, através da Justiça, cancelar o Rodeio de Jaguariúna deste ano, que começaria hoje.A decisão foi anunciada segunda-feira (03), por meio de uma nota oficial da assessoria de imprensa do evento. Os organizadores do rodeio de Jaguariúna (134 km de São Paulo) recorreram da decisão da Justiça que proibiu ontem a realização do evento, marcado para acontecer entre os dias 6 e 15 de maio.

Na edição do ano passado, um tumulto na arena montada para o rodeio resultou na morte de quatro pessoas.

Em decorrência do recurso que ainda precisa ser analisado, a juíza Ana Paula Colabono Airas, da 2ª Vara de Jaguariúna, suspendeu duas determinações anunciadas ontem e permitiu que os organizadores mantenham a divulgação do rodeio e desobrigou os organizadores de devolver o dinheiro dos ingressos já vendidos. Assessoria da VPJ Eventos - responsável pelo rodeio - afirmou que o recurso apresentado, aponta que "toda a documentação necessária e exigida para a realização do evento em 2010 foi providenciada, assim como acontece todos os anos." A juíza afirmou em liminar que não foram apresentados às autoridades documentos que comprovem a segurança do rodeio, e que "há fortes indícios de que estão sendo vendidos ingressos em número superior à capacidade de público permitida em cada setor". Ela ainda acrescentou que a decisão pretendia 'prevenir eventuais danos à vida e à integridade física dos frequentadores' do rodeio.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Novo clipe Rioclaro



Direção Guillermo Planel, Edição Guga Mello e Miguel Mello, Direção executiva Renata Varella, Um projeto banda Rioclaro

terça-feira, 16 de março de 2010

Rock rural no Feitiço Mineiro

A banda Rioclaro
Toda Terça no feitiço Mineiro
Couvert 15$
CLN 306 BL B
Loja 45/41
Brasília Distrito Federal

quarta-feira, 3 de março de 2010

Rioclaro playing country music in the Royal Tulip Brasília Alvorada Hotel

The Old Barr - Banda Rioclaro

The Royal Tulip Brasilia Alvorada is ideally situated in Asa Norte sector, next to the Palacio Alvorada, the Brazilian President Residence. It is also close to the Palacio do Planalto, the official workplace of the President of Brazil, the Supremo Tribunal Federal (Legal Court) and the National Congress Building (senate, chamber of deputies and congress).

Moreover, it has the privilege of being located on the shores of the Lake Paranoá, which permits to provide various nautical sports and a peaceful place either for business or leisure purpose.

The Brasilia International Airport is easily reachable within 15 minutes from the hotel.

Aílton Amorim e Crystal Top Team no Rio Preto Rodeio show!


Com uma premiação “de tirar o chapéu” acontece de 04 a 07 de março com etapa do Circuito Crystal Top Team o Rio Preto Rodeo Show.

No total, o evento vai distribuir R$ 100 mil entre os melhores colocados nas cinco diferentes modalidades que sediará: montarias em touro, cutiano, sela americana, bareback e três tambores.

Além da alta premiação, a etapa de Rio Preto valerá pontos para o ranking oficial do Circuito que tem a maior premiação do país em sua final: R$ 1,3 milhão. Como o campeonato está em sua reta final, quem garantir pontos em Rio Preto ficará mais perto da grande final que acontecerá em maio na cidade de Fernandópolis/SP.E com a grande importância desta disputa, não vão faltar competidores de alto nível no evento como Enéias Barbosa (atual campeão do Circuito Crystal Top Team), Ailton Amorim (atual líder do Circuito), Francisco Félix (campeão Barretos, Novo Horizonte), Fabrício Alves (campeão internacional), João Mauro Kugel, entre outros.
O Rio Preto Rodeo Show acontece no Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto.
Confira a premiação em cada modalidade na etapa Rio Preto:

Montarias em touro: R$ 40 mil

Cutiano: R$ 20 mil

Bareback: R$ 15 mil

Sela Americana: R$ 15 mil

Três Tambores: R$ 10 mil

segunda-feira, 1 de março de 2010

Caça-Bandas Apresenta o som que vem do Cerrado


Zé do Pife e as Jovelinas


Correio Braziliense
Publicação: 01/03/2010 08:37 Atualização: 01/03/2010 08:42
Por Ana Clara Brant


Uma verdadeira fartura musical. É assim que o produtor Gustavo Vasconcellos define a segunda edição do Festival Caça-Bandas - Viva o novo, projeto que começa na semana que vem e busca revelar cantores, compositores e bandas que turbinem a cena musical da capital federal.
A Banda Korina é uma das 108 escolhidas para subir ao palco do UK Brasil este ano
A lista com todos os 108 participantes do evento está disponível a partir de hoje no site do Correio (www.correiobraziliense.com.br), além dos sites do UK Brasil (www.ukbrasilpub.com.br) e da GRV Mídia & Entretenimento (www.grv.art.br). Entre elas, está a Korina, criada pelo estudante de história Guilherme Cobelo, na voz e no violão, ao lado do baterista Marlon Tugdual, do guitarrista Kelton Gomes e do baixista Nandico.

Segundo Vasconcellos, que é um dos responsáveis pelo evento, o número de inscritos e a qualidade do material enviado surpreenderam os organizadores. Tanto é que praticamente todos que se inscreveram vão participar e, desta forma, o calendário do festival terá que se estender. "Recebemos um material tão diverso, e muita coisa legal, que praticamente quase todo mundo vai participar. Não só de rock, mas MPB, samba, folclore, até country norte-americano. Assim, o Caça-Bandas vai durar um ano, para que todos possam mostrar seus trabalhos", explica o produtor.

O Festival Caça-Bandas será realizado no UK Brasil, todas as três primeiras terças-feiras de março de 2010 a fevereiro de 2011, sendo que o primeiro show acontece dia 9. A cada noite, três artistas ou bandas se apresentarão, sendo que apenas um será escolhido mensalmente para gravar uma faixa musical. As músicas vencedoras devem ser inéditas e não podem ter sido lançadas comercialmente. Assim que o festival se encerrar, será lançado um CD com 12 faixas da segunda edição do evento com todos os vencedores de cada mês. A votação será em três etapas: público ao vivo, voto dos organizadores e também pela internet.

Novidades
Vasconcellos acrescenta que esta edição está recheada de novidades, além da duração maior. Uma delas é que todos os artistas ou bandas que se inscreveram, independentemente de vencerem ou não as eliminatórias, terão as suas músicas disponibilizadas no site do festival (www.cacabandas.com) que entrará hoje no ar.

Além disso, os ganhadores de cada semana vão gravar um especial para a Web Tv, conceder uma entrevista no programa Conexão DF, da Rádio Cultura FM, que vai ao ar aos sábados, e ainda vão se apresentar em um novo projeto cultural chamado Alô Cultural, que será realizado, a partir deste mês, todas às terças feiras.

Informações: 3322-4263 | falar com Ian Sena
TERÇAS FEIRAS QUE NÃO ACONTECERÃO O FESTIVAL:


15 DE JUNHO: JOGO DO BRASIL

02 DE NOVEMBRO: FINADOS

Festival Caça Bandas 2° Edição - GRV UK Brasil





SELECIONADOS FESTIVAL CAÇA-BANDAS



Os Caras do Rock [oscarasdorock@gmail.com]

Judas [otreblada@gmail.com]

Alfredinho Mendes [alfredomendes@gmail.com]

Jazahu [alissombilly@hotmail.com]

Ataque Beliz [fabricadejazz@gmail.com]

Álvaro Portugal [servuloportugal@gmail.com]

Dona Lourdes [andre.braga@marcial.adv.br]

Balaio De Maria [lasmusiquinhas@gmail.com]

Banda Strep [tato_sedna@hotmail.com]

Banda Estamira [bandaestamira@gmail.com]

Banda São Três [saotres@gmail.com]

Besouro do Rabo branco [bandabesourodorabobranco@gmail.com]

Macunaíma [thiagobm@gmail.com]

Marbru [bmacchiavello@yahoo.com]

BANDA 14 [bpveloso@hotmail.com]

Cães de Aluguel [caesdealugueldf@gmail.com]

Carol Ventura [carol_ventura@ymail.com]

Cassia Portugal [cassia.portugal@gmail.com]

Christian Jones [christianjones.cerradomusical@gmail.com]

Succulent Fly [contact@succulentfly.com]

Parafernalia [dadonunes@gmail.com]

Os Dinamites [dannyboy.blank@gmail.com]

H3 [baterah3@hotmail.com]

Homem Carta [bilumendes@hotmail.com]

Di Boresti [bandadiborestidf@gmail.com]

É do ar do Pátio [edoardo@patio.com.br]

Três Suelos [ericgermano@yahoo.com]

xLOST. IN. HATEx [lostinhate@gmail.com]

Banda Kamikazes [fabioxbrasil@gmail.com]

Banda Ardillos [felippe_delangelo@hotmail.com]

Fernando A. Costa [ofernandoacosta@gmail.com]

Banda Fuzo [dinhovtd@hotmail.com]

Takto [flafon@gmail.com]

Elementais [biocesar@ig.com.br]

Fredie Cals [frediecals@gmail.com]

Banda Chevette Vermelho [gabrielgrego13@hotmail.com]

Banda Killa [gabrielpower@globo.com]

Banda Duoletta [caprilp@gmail.com]

Banda Opus Incertum (BA) [gsmendes@clba.com.br]

Os Novos Candangos [goleob@yahoo.com.br]

Banda Rupestre [guilhermegrande@gmail.com]

Hakkazora

Hyse Band [hail.hyse@gmail.com]

Karla Testa [karlatesta@gmail.com]

Banda Estereofonia [jittobr@gmail.com]

Eliane Leite [aertonjunio@hotmail.com]

Ingrid Cardozo e Banda [iiiindy@hotmail.com]

Tiro ao Alvo [isaac.lutti@gmail.com]

Seu Preto [jairguitar1971@gmail.com]

Casacasta [joao.do.baixo@hotmail.com]

Zafá [josafacn@yahoo.com.br]

Dog Savana [julio.mota@uol.com.br]

Audioteipe [juniorfialho4@hotmail.com]

Expresso Circular [lindaluz88@gmail.com]

Korina Banda [korinabanda@gmail.com]

Saurios [lucas.ga@gmail.com]

Le Cheq [lucio_iannone@hotmail.com]

Malu Rodrigues [malu_rodrigues_@hotmail.com]

Band`Aid [marcos.costaferreira@gmail.com]

Banda Aval [marcoskiosete@hotmail.com]

Frio em Varsóvia [variedadess@hotmail.com]

The Squintz [mauricioguittar@yahoo.com.br]

André Porto e a Máfia [pvh_11@hotmail.com]

Milla Tuli [millatuli@hotmail.com]

Mulambo Grooves [mulambogrooves@gmail.com]

X-Granito [x.granito@gmail.com]

Os Corruptos [oscorruptos@gmail.com]

Pacatto do Alto (GO) [pacattodoalto@hotmail.com]

Pato De borracha [bandapatodeborracha@hotmail.com]

Paulo Ferraz [pauloferraz.consultoria@hotmail.com]

Letícia Fialho & Paulo Ohana [ohanapaulo@gmail.com]

Banda Trato [pedrodamata@hotmail.com]

Banda Ebó [pedro_estevam@hotmail.com]

Banda Nada de Mais [ordepnamtior@gmail.com]

Banda NaGarra [rafael-murrah@hotmail.com]

Banda Rio Claro [renatavarella@gmail.com]

Ricardo Badaró [badarosom@hotmail.com]

Diletantes do Sol [rdiletante@gmail.com]

Banda Kaduh [ricardoulhoa@hotmail.com]

Banda LiwaFelk [solyts@yahoo.com]

Banda Mercado Público [rodrigomeco@hotmail.com]

Banda Zillos [ruthmariene@yahoo.com.br]

Taynah Reis [taynah9@gmail.com]

Terceira Capital [bandaterceiracapital@gmail.com]

Zé do Pife e as Juvelinas [leleria84@gmail.com]

Banda Velásquez [bandavelasquez@gmail.com]

Banda Overblah [vprshow@gmail.com]

Vitrine [vitrinebsb@hotmail.com]

40 Mil Pés [wallisson.guitar@gmail.com]

Baba de Jibóia [xoomei@uol.com.br]

Banda FORA DE SI [bandaforadesi@gmail.com]

André Fantom [andrefantom@gmail.com]

Antidoping Banda [antidopingbanda@gmail.com]

Blood Chip [bloodchip@gmail.com ]

Casa Velha [casa.velha2010@gmail.com]

Planalto Central [marcio.rga@gmail.com]

Banda Mangatome [banda.mangatome@gmail.com]

Arsênio 5A [arsenio5a@gmail.com]

Worsa [feleps@hotmail.com]

Cálida Essência [jrsites2007@gmail.com]

Kika Ribeiro [ kika.lirajahya@gmail.com]

O Anagrama

Rhevange [ rhevange@hotmail.com]

Banda Escolta [ bandaescolta@hotmail.com]

Cerrado Sólido

Flávio Campos [flaviocampos@hotmail.com]

Marcos Bassul [marcosbassul@gmail.com]

Leonardo Goulart [bemleo@hotmail.com]

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A banda Rioclaro em Caxias do Sul / RS - Arena Country Bar

Arena Country Bar

A banda Rioclaro lançando o novo álbum em Caxias do Sul
foto Portal o Serrano

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Comitivas e grupos de dança country



Entrada franca para grupos e comitivas de dança country.
Show com a banda Rioclaro.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Valeu Anangela e Dallas Rock!!!

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Nossos sinceros agradecimentos para a galera da Loja Dallas Rock: pelas camisas - BACANAS e COUNTRYZONAS - da banda Rioclaro e principalmente pela gentileza da presença de nossa amiga Anangela no show do Feitiço Mineiro.Que honra, moça...
Muito Obrigado!!!

CONHEÇA A MODA DALLAS ROCK
www.dallasrock.com.br

A banda Rioclaro no The Old Barr



Você é nosso convidado para conferir de perto o novo show da banda Rioclaro e o mais "Poeirento" de todos,
que acontecerá sábado 06 de março 21 no The Old Barr, levando ao palco o talento de Victor Lacombe, Renato Faria, Paulo Steel e Ray Titto. No Old Barr, a banda interpretará grandes sucessos da country music, clássicos do rock and roll e suas próprias canções. O espetáculo promete levar o público para longas estradas ensolaradas, mesmo acontecendo no mais luxuoso Pub da Capital Federal. The Old Barr fica no hall de entrada do Royal Tulip Brasília Alvorada Hotel. Além do ambiente tipicamente londrino, o pub oferece cardápio especial, com destaque para o filé Miller Goudar e o bolinho de cordeiro com geleia de hortelã.


The Old Barr
(SHTN, Tc. 1, Cj. 1B, Bl. C, Brasília Alvorada Hotel; 3424-7151)
Sábado 06 de março às 22h, Banda Rioclaro ( folk, country e rock and roll ) Couvert: R$ 25.
Não recomendado para menores de 18 anos



Próximos Shows ( exibir tudo )

2 mar 2010 19:00
Nilson Nelson Brasília

6 mar 2010 22:00
Old Barr
Brasília Alvorada Hotel - Antigo Blue Tree
Brasília, Distrito Federal

9 mar 2010 19:00
Nilson Nelson Brasília, Distrito Federal

13 mar 2010 22:00
Old Barr
Brasília Alvorada Hotel - Antigo Blue Tree
Distrito Federal

16 mar 2010 22:00
Feitiço Mineiro Brasília, Distrito Federal

16 mar 2010 22:00
Feitiço Mineiro Brasília, Distrito Federal

20 mar 2010 22:00
Old Barr
Blue Tree
Brasília Distrito Federal

21 mar 2010 16:00
DOMINGO ENCONTRO - Traia & Country
Comitivas e grupos de dança country - LIVRE
Chopperia Escritório - Ao lado da Feira dos Importados -Brasília

22 de Março 2010 22:00
Feitiço Mineiro Brasília, Distrito Federal

27 mar 2010 22:00
Old Barr Blue Tree, Distrito Federal

30 mar 2010 22:00
Feitiço Mineiro Brasília, Distrito Federal

BREVE
UK BRASIL PUB
Cavalgada Brasil
Granja do Torto
Brasília, Distrito Federal
Festa do Sudoeste
e São João de Brasília
Distrito

Balada Country - Ao vivo no Feitiço Mineiro





Show da banda Rioclaro gravado por Fabiano Jack Bauer 20 de Fevereiro de 2010 - participação da Comitiva Western Cowboys - no Feitiço Mineiro - Brasília DF

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A banda Rioclaro no Feitiço Mineiro

O show no Feitiço marca um momento especial para a banda Rioclaro: é a primeira apresentação ao vivo - em Brasília - com as músicas do álbum Chão Vermelho. No repertório, destaque também para as releituras de clássicos de Allman Brothers, Lynnyrd Skynnyrd e Alabama. Sábado dia 20 de Fevereiro, 23h.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Feitiço Mineiro vai ficar empoeirado!


O bar Feitiço Mineiro retrata os botequins dos anos 50: O chope bem tirado e todos os petiscos fundamentais da boemia - torresmos, pastéis, pernil, queijo e muito mais. No dia 20 de fevereiro, no mesmo palco onde lendas brasileiras como Flávio Venturini, Lô Borges, Wagner Tiso e toda a galera do Clube da Esquina se apresentaram, chega a vez da banda Rioclaro. O novo show com muito mais poeira do cerrado. O Feitiço fica CLN 306 BI B s/n loja 45/41 Brasília DF. Informações 3272 3032

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Lançamento do novo álbum da banda Rioclaro em Caxias do Sul

Sexta feira dia 29 de Janeiro, no Arena Country Bar - Rua Bruno Segalla 11366, bairro São Leopoldo, Caxias do Sul - RS
A MELHOR CASA COUNTRY DA SERRA GAÚCHA APRESENTA:
O lançamento do álbum Chão Vermelho da Banda Rioclaro.
Convites Homem 30,00 Mulher 20,00

Em março, ouça o álbum no Myspace oficial da banda e breve, Festa de lançamento no Feitiço
Mineiro.
A gente se encontra, nos Pampas ou no Cerrado!!!

Informações - 061 81413999

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Rioclaro na Serra Gaúcha!





E falando em voltar: depois de umas poucas semanas de férias, beirando verdejantes restingas de São Pedro D'aldeia, dia 29 de janeiro tem o lançamento do álbum Chão Vermelho na Serra Gaúcha.

É tchê... Cantando o Cerrado e bebendo um bom chimarrão.




A volta do Terço

Flávio Venturini está juntando a galera do Terço de novo, e Sérgio Hinds e Magrão aceitaram o convite para o renascimento da banda, marcado para o dia 2 de fevereiro, no projeto musical chamado ROCK RURAL no CCBB de São Paulo... Ops, Rock Rural??? O Terço foi a melhor banda de Rock Progressivo do Brasil nos anos 70. Começaram em 68 misturando o som dos "Powers Trios gringos" com música clássica e em 1990 gravaram um tributo ao Raul. Os caras nunca disseram adeus para o seu fiel público e nem ao Prog. Será que agora botaram as botinas no mato? Sei não... Mas vale a pena conferir. O Terço era bom pra caramba!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hamilton de Holanda Solidário


Convite
A Biblioteca Demonstrativa de Brasília promove o show “Hamilton de Holanda Solidário e músicos convidados”, no dia 20/12, domingo, às 19h, no Teatro Golden Tulip Brasília Alvorada Hotel (antigo Blue Tree). Serão cobrados ingressos nos valores de R$ 20,00 (meia e doadores de 2 kg de alimentos) e R$ 40,00 (inteira) que serão doados à ABRACE.
Os ingressos poderão ser adquiridos na Biblioteca Demonstrativa (Av. W3 Sul EQ 506/507).
Maiores informações pelos telefones 3443-5682 e 3244-3015.
Maria da Conceição Moreira Salles
Coordenadora da BDB

domingo, 13 de dezembro de 2009

De Aquiles Junior - Uma casa em São Pedro D'aldeia


Adeus Quartel do Surf...

"Não faz muito tempo, tudo começou...
muitas crianças e sonhos
nem o tempo apagou.
Numa rua estranha, muita gente passou,
alguns já morreram eu sei,
mas a história ficou.
Meus primos, amigos, a juventude estourou
ao som de blues e rock do Rei,
quem nunca sonhou?

Um paraíso infinito na veia tão certo e quente
algumas meninas na areia tão perto da gente
no meu carro esperava o fim da madrugada
com cerveja e som alto na lagoa salgada

Na fogueira, um lual pra galera local
vinho tinto, caipi-fruta, tudo normal
eu tocava violão olhando pra menina-sereia
nesse blues pra São Pedro d´Aldeia

Eu cantei Bob Marley, Pink Floyd e Raul,
na calçada daquela rua, sob o Cruzeiro do Sul,
minha casa agora é sua,
Cadillac, mulher nua, surfando numa noite azul..

No Rioclaro o sonho nunca terminou aqui
de Niterói conquistamos o General Lee
fomos pra Búzios na Rua das Pedras pra biritar
subimos no palco e começamos a cantar...

Adeus Quartel do surf,
sua hora chegou...
adeus Quartel do surf,
o recreio acabou!


Música dedicada a todos que me inspiraram em sua própria criação, dentre eles:
Leonardo M. Pires
Marcus Vinícius M. Pires
Rodrigo Berenger Marinho
Marcelo Berenger Marinho
Ricardo Bastos Ornellas
Alexandre Bastos Ornellas
Marco Antônio Motta da Silva
Humberto Cesar Tinoco
Guilherme Bruno Coelho Gomes
Marcus Lacerda
Renato Mendonça
Milton Mendonça
Aquiles Julio de Castro Filho
Nilton Rocha
Daniele Galvão Ornellas
Isabella Faria
Ilana Faria
Cacá
Cleide, Priscila e Patrícia
Isadora Dib
Rozani Pereira
Marcelo Lobo
Ray Titto
Vinicius Rabello
Fábio Pinheiro
Ernani Jr.
Eduardo Camacho
Laurinho
Léo Gil
e muitos outros que já passaram por aqui, viveram e sentiram o que é estar em São Pedro d´Aldeia/RJ, nesta casa, bebendo cerveja, fazendo churrascos, acordando e dormindo, apreciando o rock and roll, música country e as bandas Cadillac 55 e Rioclaro.

Agradecimento especial e póstumo a meu pai AQUILES JULIO DE CASTRO FILHO, o grande causador disso tudo. Obrigado meu pai.

Aquiles J C Junior"

Publicado no Recanto das Letras em 13/12/2009
Código do texto: T1975304


O "Quartel do Surf" era uma casa que a banda Rioclaro alugava - da mãe do Aquiles - durante longos verões vividos na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro.

Muito bom mesmo.Lindo, seu Quilinho!
E lá, sobre amendoeiras e flamboyants...
O sol espalhava moedas de ouro nas paredes da nossa varanda.
A última morada de um feliz tempo meu.

Ray Titto

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Rock Rural Billiard

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Canções de Sá, Rodrix e Guarabyra, Zé Geraldo,Allman Brothers e do Marshall Tucker band, serviram de inspiração para o repertório que a Banda Rioclaro vai apresentar todas as sextas, a partir do dia 18 de dezembro, no Boca da Nega Snooker bar. Os shows servirão de prévia para o lançamento do álbum Chão Vermelho e também de uma programação especial, que nós a banda Rioclaro e o Gleno Rossi, desenvolvemos para celebrar o bom, velho e poeirento Rock Rural e todas as suas influências diretas do folk e do country rock dos anos 70. Além disso, como nos bons saloons, o bar conta com muitas mesas de billiard, e cinco variedades do chopp Stadt. Bacana, né?!
Então, vamo nessa!!!

O 'pré-rock rural' da banda Os Primitivos, de Brasília



Os Primitivos foi o primeiro grupo de Brasília a gravar fora da cidade. Lançado em 1967, seu primeiro e único disco, 'Os Primitivos no Iê-Iê-Iê', antecipava-se à fusão do rock com ritmos regionais que Rogério Duprat tentara alguns antes, em São Paulo, com o pré-Mutantes, O'Seis. Como uma espécie de “pré-rock rural”, o álbum traz versões folk-rock para clássicos como ‘Asa Branca’, 'Peguei um Ita no Norte' e ‘Oh, Suzana’. O LP tem duas capas, o que ainda hoje leva colecionadores a buscar um "segundo" e inexistente título da banda.

O repertório do disco era formado por canções folclóricas, nacionais e americanas, em versão “beatle/jovem guarda”, com toques de Byrds. Além das canções tradicionais, o disco ainda incluía uma composição própria – ‘O Gato’, autoria de Carlos Alberto e Edson. No mesmo ano, além do LP, tiveram a música ‘Mulher Rendeira’ incluída na coletânea ‘Os Novos Reis do Iê Iê Iê’ (Volume 3, ao lado de Ronnie Von, The Brazilian Bitles e Márcio Greyck, entre outros).

Um dos pioneiros do rock da cidade, e o mais famoso grupo de rock e Jovem Guarda de Brasília, Os Primitivos foi formado em 1966, por Everardo (Everardo Sales Correia) na bateria, Carlos Alberto (Carlos Alberto Pereira) nos vocais, Edson (Edson Câmara Sampaio) na guitarra-base, Luizinho (Luiz Felipe) na guitarra-base, Armandinho no contrabaixo e George (George Delanou Trindade Silva) na guitarra solo.

Com idades variando entre 15 e 17 anos, os integrantes do grupo ensaiavam na SQS 107, no Plano Piloto, em um apartamento vago, de propriedade do pai de Armandinho. Everardo vinha do grupo de dublagem/cover Harry Jones e Seu Conjunto e do grupo vocal The Weep's, enquanto George tinha tocado guitarra solo com Os Infernais e com Os Fantásticos. O grupo estreou em Brasília no programa ‘Passarela de Sucesso’, de Galeb Baufak, na TV Brasília, tocando músicas dos Beatles, entre elas ‘Help’ e ‘Ticket To Ride’, especialidade do grupo.

Em cinco meses de apresentações locais, o grupo foi para o Rio de Janeiro, onde, além de gravar, apresentou-se em programas de televisão, entre eles ‘Festa do Bolinha’ (Bolinha, TV Rio), ‘Símbolo’ (Erlon Chaves, TV Rio), ‘I Love Lúcio’ (Arlete Chaves e Lúcio Mauro, TV Tupi) e ‘Chacrinha’ (TV Globo), entre outros. Nesse período, o grupo gravou seu primeiro e único LP, pela gravadora Polydor, também o primeiro registro de um grupo de Brasília.

Depois de apresentações no Rio de Janeiro, o grupo retornou a Brasília, contrariando a orientação de Guilherme Araújo (o mesmo de Caetano Veloso e Gal Costa), empresário e produtor indicado pela gravadora para administrar a carreira do grupo. Os Primitivos separaram-se definitivamente em 1969, com uma parte de seus integrantes mantendo o grupo em atividade por mais algum tempo, atuando especialmente no circuito de bailes do Distrito Federal.

Fernando Rosa

Fonte:
www.senhorf.com.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Zé Geraldo, um pé no mato - um pé no rock


Chamado de Bob Dylan brasileiro, Zé Geraldo representante o máximo do Rock rural; um incansável músico de prosa e poesia. A característica de sua música é a essência simples contida nas letras e o violão tocado como acompanhante da voz rouca de trovador.
Mineiro, Zé Geraldo é autor de pérolas do nosso cancioneiro, como Milho aos Pombos, Senhorita, Cidadão e Negro Amor. Todas elas abordam o cidadão simples ou a simplicidade como valor máximo da vida; a vida no mato ou o mais doce amor. Também há músicas contestadoras, herdadas desde o início dos tempos ditatoriais quando algumas das suas canções foram censuradas pelo regime militar, como a citada Milho aos Pombos ("Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí queimando pestanas, organizando suas batalhas, os guerrilheiros nas alcovas preparam na surdina suas mortalhas"), ou ainda a mais recente Banquete de Hipócritas. Fiel ao seu estilo e avesso ao modismo ou ao status de celebridade. Mesmo após décadas de música, o último Cd, Tô Zerado, mostra o estilo máximo do compositor. O repertório traz rock, coisas do mato, homenagem a Raul Seixas e o lado desbocado do cantor: "Sou feliz por não ter mais a ilusão de aparecer nos programas do Gugu e do Faustão".
Nos shows, mistura velhos sucessos e novas canções, Sempre percorrendo os limites da cidade e do campo, entre o rural e o urbano. Quando retrata o amor, dispensa clichês, superficialismos e mostra possibilidades reais de escrever canções com criatividade.
A versão de Mr Tamborine man, é tão bela quanto a obra de Dylan. Como diria seu amigo, o cantor e compositor Guarabyra, “A sua voz ecoa nos rodeios e nas universidades fazendo sonhar, fazendo sorrir e dançar. Zé Geraldo é um brasileiro e tanto”.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Esse tal de Rock Rural!

Banda Rioclaro revivendo o Rock Rural - foto Miguel Mello

Dia desses, encontrei com o Gleno Rossi na casa da Adriana do Blog Diário Sertanejo. Lá, falamos sobre o rumo de nossos trabalhos, e relembramos o tempo em que o woodstock ainda visitava as revistas e os rebeldes sonhos da juventude brasileira dos anos 70. Foi quando alguns músicos, sentindo o cheiro de mato e todas "aquelas viagens", seguiram na direção dos folks de Dylan e adicionaram guitarras com violas de aço em melodias no clima progressivo.

Gleno Rossi e o Rock rural
Na verdade, na verdade: depois de muitos anos, esse tal de rock rural está de volta com novos timbres e sotaques. Não estamos sozinhos. Tem a galera do Matuto Moderno, Paulo Simões, Hillbilly Rawhide, Zé Helder, o Viola Quebrada e Zé Viola Proressive Band. Matuto Moderno. Abbey Road no mato
Todos confessando influências no trabalho de Sá, Rodrix e Guarabyra e nos caminhos do Rock and Roll, que desde o Blues e Rockabilly, sempre assumiu seu lado caipira.


Felizmente, ainda existe música que fala do interior sem "borboletas e coisas esotéricas" na cabeça!


Os bons e rebeldes Hillbilly Rawhide

O som puro e inovador do Viola Quebrada

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Rock Rural - Zé Rodrix



O cantor e compositor Zé Rodrix, 61, morreu na madrugada de 22 de maio de 2009, em São Paulo. O músico se sentiu mal em casa e foi levado às pressas ao Hospital das Clínicas.
Rodrix, cujo nome de batismo é José Rodrigues Trindade, apareceu para o grande público em 1967, em um festival da Record.
Sua carreira ganhou destaque nos anos 70, quando trabalhou com o grupo Som Imaginário --banda criada para acompanhar uma turnê de Milton Nascimento-- e ao lado dos músicos Sá e Guarabyra. O trio se transformou em ícone do chamado "rock rural". O primeiro sucesso de Guttemberg Guarabyra veio em outubro de 1967, quando fica em primeiro lugar no Festival Internacional da Canção com a música Margarida apresentada com o Grupo Manifesto, do qual fazia parte. Já Luiz Carlos Sá teve seu primeiro grande sucesso gravado por Peri Ribeiro em 1966, "GIRAMUNDO". Eram artistas solo até os dois formarem, juntamente com Zé Rodrix (que antes era do grupo Som Imaginário), a banda de Sá , Rodrix & Guarabyra alcançou o sucesso a partir de 1971, gravando dois LPs pela Odeon —Passado, presente e futuro e Terra — e se apresentaram, em julho de 1972, em um espetáculo no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, seguido de espetáculos e aparições na televisão. Nessa época receberam prêmios de publicidade pelo jingle "Só tem amor quem tem amor pra dar", criado para a Pepsi. Nas décadas de 80 e 90, Rodrix abandonou a carreira musical para se dedicar à publicidade e mesmo assim, escreveu mais um grande "Rock Rural" para a campanha publicitária de uma conhecida caminhonete. Zé havia deixado a banda em 77, desde então a formação passou a ser Sá & Guarabyra em definitivo. Gravariam ainda pela Odeon os LPsNunca (1973) e Cadernos de viagem (1975). A dupla fez grande sucesso nas décadas de 1970 e 80, com as canções Dona e Espanhola, composta com Flávio Venturini. Em 2001 houve o retorno de Zé Rodrix, gerando o primeiro DVD do Trio: "OUTRA VEZ NA ESTRADA" e em 2009 o lançamento do quarto disco reunindo o Trio: "AMANHÃ".
Entre as canções mais famosas de Zé Rodrix estão "Casa no Campo", famosa na voz de Elis Regina, "Mestre Jonas" e "Soy Latino Americano".
Em 2001, voltou a se reunir com os companheiros Sá e Guarabyra para uma apresentação do "Rock in Rio". No mesmo ano, o trio lançou um DVD ao vivo, reunindo seus maiores sucessos: "Sá, Rodrix & Guarabyra: Outra Vez Na Estrada - Ao Vivo".


Fonte - Folha Online

Rock Rural - Um movimento Pioneiro


Rock Rural é um estilo musical criado por Sá, Rodrix e Guarabyra, João Carlos de Lima e J.C. Grein Xavier, na década de 70 do século XX, no Brasil, o rock rural incorporou influências do folk e country anglo-saxônicos ao estilo da toada lusitana, com uma linguagem poética que se refere aos temas do campo, resultando numa musicalidade com ritmo de balada pop.
Num nível mais específico, encontrar-se-á uma variedade de denominações no que se refere às versões urbanas do universo rural no formato de música popular. O rock rural contribuiu para um processo de reavalição da cultura popular, que culminaria mais tarde com o estabelecimento dos valores do mundo rural como algo 'cool', aceito pela população urbana.
Nesse contexto, o rock rural foi um movimento pioneiro. Sem intenção declarada por seus criadores, utilizou a técnica da antropofagia criada por Oswald de Andrade em Manisfesto Antropofágico, parte do Movimento Modernista de 1922, que introduziu o Brasil nos conceitos de vanguarda da produção cultural do Ocidente no início do século XX.
Há 20 anos atrás seria impensável telenovelas de abrangência nacional tratando de temas do mundo rural. A aceitação do universo caipira como uma produção cultural de valor semelhante aos demais estilos estabelecidos e aceitos como identidade nacional é um fenômeno recente e resultado de inúmeras iniciativas. Dentre elas, o trabalho de pesquisa e registro da música caipira (ou sertaneja) levado a cabo por Marcus Pereira tem um valor histórico monumental, semelhante à iniciativa pioneira de Cornélio Pires na década de 20. Porém, essa cultura rural, tendo como vanguarda a música, caipira, de início, sertaneja posteriormente, mesmo tendo um público considerável, permanecia sob o rótulo de 'cultura de segunda categoria'. O falar errado do peão, a gramática por vezes imperfeita em clássicos como Tonico & Tinoco. O próprio sotaque do 'erre' aberto era evitado, trocado pelo 'erre' de garganta – a porta pronunciada 'porrta', numa clara discriminação do universo caipira – o falar do Jeca. A não ser que fosse com caráter cômico, como nas obras de Mazzaropi, o universo caipira era uma cultura de segunda classe.
Retornando ao rock rural, outros artistas desenvolveram a tendência incluindo outras sonoridades, como o veterano da Jovem Guarda, Eduardo Araújo. Sua versão do clássico "Telhado de Zinco" mostrava a influência de Joe Cocker no estilo vocal e guitarras que aprenderam a técnica de Jimi Hendrix, ambos imortalizados em Woodstock.
Depois vieram Renato Teixeira, Zé Geraldo, Almir Sater. A mudança de Sérgio Reis, da Jovem Guarda, "Coração de Papel", para o campo sertanejo com "Menino da Porteira", foi um fator relevante nesse processo antropofágico que finalmente estabeleceu o universo rural como algo a ser respeitado pela 'inteligentsia' nacional como um componente indispensável no caldeirão cultural brasileiro, entre outras razões, por sua beleza peculiar.
A presença das guitarras, a explosão sertaneja, a ocidentalização do universo caipira. Esse fenômeno que está em pleno desenvolvimento deveu-se a vários fatores e recebeu a contribuição de uma gama considerável de agentes culturais. Dentre eles, o rock rural, anunciando alto e claro que ser caipira e sertanejo não é pra qualquer peão, tem que ter poeira vermelha no coração, foi e continua sendo – novos agentes culturais continuam desenvolvendo a tendência – um marco histórico a ser novos agentes culturais continuam desenvolvendo a tendência – um marco histórico a ser registrado.


Fonte: Wikipédia

sábado, 28 de novembro de 2009

Tem Festa em Sobradinho!!!



A origem do nome da cidade, Sobradinho, tem duas versões: a primeira tem como referência o final do século XVIII, época que o Reino Português instalou, naquelas paragens, um posto de contagem para controlar a passagem dos carregamentos de ouro e receber o pagamento do quinto (imposto pago pelo Brasil durante o período da mineração). Para funcionamento do posto foi construída uma casa de dois andares, um sobrado. A Segunda versão diz que o primeiro ocupante das terras, Antônio Gomes Rabelo, ao acampar na região, na primeira metade do século XIX, construiu um cruzeiro para servir como marco das terras. Num dos braços desse cruzeiro, um joão-de-barro construiu duas casinhas, uma sobre a outra, que lembravam um sobradinho. Este sobradinho teria dado origem ao nome do córrego que passava próximo à morada e em conseqüência, deu nome à fazenda. O nome da cidade tev inspiração nas terras que lhe deram origem, a Fazenda Sobradinho.
A Fazenda Sobradinho foi bastante desmembrada devido a muitas vendas e inventários, passando a ser propriedade de várias famílias, entre as quais os Souza e Silva, os Alarcão e o Guimarães, famílias do antigo município goiano de Planaltina.
Durante a construção de Brasília (1956-1960), um dos diretores da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital), o deputado federal Iris Meinberg, que havia sido presidente da Confederação Nacional de Agricultura, resolveu criar uma cidade tipicamente rural. Optou-se então por assentar a nova cidade na região que tradicionalmente desenvolvia atividades agropecuárias, desde os tempos do seu primeiro ocupante, Antônio Gomes Rabelo.
No período em que foram criadas as primeiras cidades satélites no DF, foram estabelecidos critérios para distribuição dos terrenos como o objetivo de regularizar a ocupação das terras. No caso dos terrenos para moradia podiam candidatar-se à compra apenas pessoas com algum emprego fixo no DF.


Na RA V existem áreas onde estão sendo preservados exemplares da fauna e flora do cerrado, bem como rios e córregos importantes para o abastecimento de água de Sobradinho e demais cidades do DF, como os rios São Bartolomeu e Paranoá, o córrego Corguinho e o ribeirão Sobradinho. Em Sobradinho, encontram-se diferentes áreas de preservação como Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Proteção de Mananciais, Parques Ecológicos e de Uso Múltiplo e, até mesmo, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN.
A Área de Proteção Ambiental (APA) da bacia do rio São Bartolomeu, localizada em Sobradinho, foi criada pelo Decreto Federal número 88.940, de 07/11/83, é a maior do Distrito Federal e desempenha importante papel de corredor ecológico de ligação entre a Estação Ecológica de Águas Emendadas, APA do Cafuringa, APA do Lago Paranoá e APA das bacias do Gama e Cabeça-de-Veado. O Santuário Ecológico Sonhém, área com 126 hectares localizada na Fazenda Recreio Mugy, é uma RPPN, área protegida por iniciativa do proprietário.
Na RA V existem quatro Parques Ecológicos e de Uso Múltiplo. Esses parques têm como objetivo proteger os atributos naturais junto às área urbanas. São eles: Canela de Ema, Parques Vivenciais de Sobradinho e Sobradinho II, Jequetibás.
Na APA do Cafuringa estão localizados monumentos naturais como o Poço Azul, a Cachoeira de Mumunhas, o Morro da Pedreira, as cachoeiras do córrego Monjolo e a ponte de pedra nas nascentes do rio Cafuringa. A existência destes monumentos naturais tem contribuído para que a região seja reconhecida como área de turismo ecológico mais visitada no DF. Na área também existem muitas cavernas e grutas como: do Parto, Lapa da Naja, Abrigo da Pedra Encantada, dos Morcegos e da gruta Boca do Lobo.


Sobradinho vem se consolidando como local para a realização do chamado agroturismo. Nesta Região Administrativa podemos encontrar estabelecimentos que contam com restaurantes rurais, haras, pousados e hotéis, muito utilizados por moradores de todo o Distrito Federal. São eles: Fazenda Velha, Fazenda Rafaela, Chácara KK, Fazenda Indaiá, Fazenda Recreio Mugy, Capril Chalé Serrano, Complexo Careli, Sítio São Pedro e Chácaras Cachoeira.


E hoje Sobradinho está comemorando mais um aniversário, parabéns!!!
Valeu Zé Caipira!!!