segunda-feira, 25 de abril de 2011

Rioclaro no Röschti Rock Restaurant

BannerFans.com



Com uma decoração nostálgica inspirada no rock and roll, está exposto no restaurante: quadros de famosos do rock, uma extensa coleção e exposição de instrumentos e peças ligadas ao rock e também nas paredes, antigas placas da Coca-Cola, Heineken, peças de decoração da Harley Davidson. Brasília como a cidade do rock merece e estava precisando de um restaurante temático com entretenimento musical como o Roschti Rock Restaurant em que o cliente pode desfrutar de um menu diferenciado e altamente diversificado, ao som de rock, tanto nacional como internacional, com um bom atendimento e desfrutando de uma das vistas mais bonita de Brasília, o Lago Paranoá. A marca Roschti foi criada pelo empresário Jovanir Costa no ano de 2003 com intuito de montar um espaço gastronômico diferenciado. Jovanir depois de muitas viagens pela Europa trouxe a tradicional receita, à base de batatas raladas, dos Alpes. Item obrigatório no desjejum dos camponeses. Assim, surgiu o Röschti restaurante com nome do prato tipico suíço e um belo lugar para se ouvir rock and roll.
Sexta 29 de Abril
Show com Rioclaro - 22:00h
Röschit Rock Restaurant
Pier 21 Setor de Clubes Sul - Brasília  - DF

30 de Abril no The Old Barr



O The Old Barr, concebido como um Pub Inglês, está aberto de segunda a sábado das 17h00 às 02h00. É um ambiente sofisticado e reservado.
Sábado 30 de abril às 22:30 country, folk e rock and roll com a banda Rioclaro.
 
Royal Tulip Brasilia Alvorada - SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C - 70800-200 - Brasilia - Brasil


Tel: (+55)6134247000 - Fax: 55 61 34247001 - Email: info@royaltulipbrasiliaalvorada.com

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Rock and Roll San Jorge Festival - América Rock Club

Para comemorar a lenda dos cavaleiros: Rockabilly, Country, Folk, Tex-Mex, Honk Tonk e Rock and Roll ao vivo e autoral das bandas Sapatos Bicolores e Rioclaro.
sábado, 23 de abril às 23:00 - 24 de abril às 03:30
--------------------------------------------------------------------------------
América Rock Club

QS 03 Lote 13 loja 02B
Pistão Sul de Taguatinga em frente ao Carrefour
Taguatinga Distrito Federal

quarta-feira, 30 de março de 2011

Elizabeth Reed e Allman Brothers Band


O grupo costumava ensaiar e mandar umas baladas pesadas, com muito sexo, drogas e rock'n'roll dentro de um cemitério chamado Rose Hill Cemetery, onde numa dessas foi composto o clássico absoluto "In Memory of Elisabeth Reed", que nada mais foi que uma homenagem à ocupante do túmulo em cima do qual a música foi composta.
Pra quem não sabe, Duanne Allman participou (maravilhosamente) da gravação do mega clássico de Clapton "Layla and Other assorted love songs" e numa noite ele (Clapton) convidou os Allman para uma Jam session que varou toda a madrugada junto com os Derek and the Dominos
(só de pensar nisso dá frio na barriga), e segundo Butch Trucks, ao final Clapton mostrou pra Duanne a música (Layla) ainda incompleta e este falou: "deixa eu tentar um troço aqui...." e mandou na guitarra as cinco notas iniciais que identificam a musica até hoje.
Em 29 de outubro de 1971, saindo de uma festa na casa de Berry Oakley, Duanne derrapou com sua moto e bateu de frente com um caminhão, calando aos 24 anos a maior promessa da guitarra de sua geração. Em novembro de 1972 na mesma estrada (três quarteirões depois) também de moto morria (também aos 24 anos) Berry Oakley. Foram enterrados no Macons Rose Cementery Hill, o mesmo das baladas e onde até hoje repousa Elizabeth Reed.
Uma vez, ainda com a formação clássica, eles tocaram por sete horas ininterruptas e quando terminaram o publico sequer aplaudiu. Saíram como de uma experiência mística e dia claro foram se retirando em silêncio como se não quisessem interromper aquele momento único e mágico. Ver a Allman Brothers Band completa no seu auge dar tudo de si até o sol raiar.

Por Claudio Vigo - Wiplash.net
Ilustração Ray Titto - Livro Guitarras Negras

quarta-feira, 23 de março de 2011

Faroeste de bolso - Churchill Jazz Club

Nos livros de bolso de faroeste ou bang-bang existiam várias séries diferentes: as "barra pesadas" que eram as séries Chumbo Grosso, Chumbo Quente, Oeste Brutal, Oeste Perigoso e Colt 45. Nessas o chumbo comia a toda a hora e havia sempre um corpo extendido no chão.


Havia também as séries mais "água com açúcar" que normalmente envolviam um romancezinho, tais como “Mulher e Colt” e “Oeste Beijo e Bala”. No entanto, nelas revólveres não paravam dentro dos coldres.

Esses livros normalmente eram de qualidade literária mediana, mas Foram inspiração fundamental para a banda Rioclaro.

Rioclaro dia 25 de Março 22h
Churchill Jazz Club
Hotel Meliá Brasil 21
SHS Quadra 06 Bloco D Loja A Térreo Brasília DF
Classificação 18 anos

segunda-feira, 14 de março de 2011

Viva, Cult 22!

Em Brasília rola um programa de rádio bacana, no ar há mais de 19 anos pela Cultura FM (100,9Mhz). Para felicidade geral da nação roqueira, esta galera inaugurou o Cult 22 Rock Bar e desde então, as guitarras voltaram a soar no Plano piloto. O bar fica no Centro de Atividade Sete do Lago Norte, perto do shopping Iguatemi e ao lado da Fercon.

Na parte externa, diversas mesa de frente para um balcão recheado bebidas. O papo rola solto com petiscos, pizzas, sanduíches, ao som de clipes e shows de rock and roll. Na hora do som ao vivo, uma ambientação interna cheia de pôsteres de músicos de todos os tempos. Ainda tem o piso superior dedicado à memória do rock de Brasília, varanda, mesa de sinuca e muita gente legal. Assim, quinta feira dia 07 de Abril, com muito honra, a gente leva o som da banda para mais uma noite do Cult 22.
Acerca de lo que somos y lo que tocamos:
Ni vaqueros cantantes, ni fronterizo, ni matadores. Pero, si la cerveza acabar...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

John Fogerty em maio no Brasil

John Fogerty, que no fim da década de 60 e no começo da de 70 liderou o Creedence Clearwater Revival, anunciou em seu site oficial, na última quarta, 23, shows no Brasil. Ele desembarca no país em maio com a turnê que realizará pela América Latina.

Serão quatro cidades e cinco apresentações: Rio de Janeiro (6/5, no Citibank Hall), Jaguariúna (7/5, durante o Rodeio de Jaguariúna), Belo Horizonte (8/5, no Chevrolet Hall) e São Paulo (10 e 11/5, no Credicard Hall). Informações a respeito dos preços e início da venda dos ingressos ainda não foram divulgadas.
Fogerty, que conta com uma longa carreira solo, é mais lembrado, até hoje, por ter sido vocalista, compositor e guitarrista do Creedence Clearwater Revival, de clássicos como "Have You Ever Seen the Rain?", "Proud Mary" e uma versão de "Susie Q", entre muitas outras músicas que tornaram o CCR conhecido no mundo todo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Blues Pub - Honk Tonk Blues II

Blues Pub
04 de Março Sexta Feira 22h
CSA 01 Lote 01 Loja 06/07 Taguatinga DF

Encontros de motos - Banda Rioclaro

















O Alforje
Música e letra
RIOCLARO


No alforje
Eu levo uma carteira antiga que foi do meu pai
E o meu whiskey...
E um maço de Souza Paiol
Se bem que:
Tem ternura aqui também

Levo da vida a vida que eu levei
Botas de cano longo e couro crú
Trago uma carta desde 2003

De uma menina da Asa Sul
Na estrada
Como uma estrela fincada no céu
Tocando em frente...
Como letra no papel
Se bem que:
Tem saudade e como tem

Refrão
Levo da vida a vida que eu levei
Botas de cano longo e couro crú
Trago uma carta desde 2003
De uma menina da Asa Sul

E esse alforje
Foi de um boiadeiro
Lá de Passa Três
Tão pouco tem...
Porque muito eu não ganhei, não
Levo da vida a vida que eu levei
Botas de cano longo e couro crú
Trago uma carta desde 2003
De uma menina da Asa Sul.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Churchill Jazz Club


Country Classics & Rock and Roll

Show Com
Rioclaro
Quinta 17 de Março
22H

Couvert feminino à : R$ 5,00
Couvert Masculino à : R$ 10,00
Eventos e Reservas 3218-5555 8154-4766
E-MAIL : churchill@brasil21gastronomia.com.br

Gary Moore

O guitarrista norte-irlandês Gary Moore foi encontrado morto no quarto de um hotel no sul da Espanha. Ele tinha 58 anos. A informação foi passada pelo empresário do Thin Lizzy, grupo no qual Moore fez parte. A causa da morte não foi divulgada.

Reconhecido como um dos melhores e mais versáteis guitarristas de sua geração, Gary Moore fez carreira tocando principalmente blues e hard rock, mas suas experimentações passaram pelo jazz fusion a flertes com a música eletrônica.
Ele começou sua carreira em 1969, em Dublin, aos 16 anos, na banda Skid Row (não confundir com a banda norte-americana de glam metal), na qual cantava Phil Lynott, que iria fundar a banda de rock Thin Lizzy. Foi o começo da parceria de Moore e Lynott, que se prolongaria até a morte deste último, em janeiro de 1986.
Gary Moore tocou com o Thin Lizzy em diversos momentos, como no disco "Black Rose" (1979). E também é conhecido por participar de discos de vários músicos e projetos paralelos, como o Greedy Bastards, que montou com Lynott, Bob Geldolf e integrantes do Sex Pistols. Ou o BBM, uma espécie de reedição do Cream, ocupando o lugar que seria de Eric Clapton, que recusou-se na época a reformar o seminal power trio com o baixista Jack Bruce e o baterista Ginger Baker.
Sua lista de colaborações inclui Mick Jagger, George Harrison, Beach Boys, Jim Capaldi, B.B.King, Ozzy Osbourne, Albert Collins, a Royal Philarmonic Orchestra, Greg Lake e Keith Emerson, e os Traveling Wilburys (a super banda de Bob Dylan, George Harrison, Roy Orbinson, Jeff Lynne e Tom Petty)
Seu primeiro disco solo, "Grinding Stone", foi lançado em 1973, mais orientado para o blues. Em seguida, expandiu seus horizontes musicais, tocando jazz rock com o Colosseum II e participando de experiências musicais como o disco "Variations", de Andrew Llloyd Weber - 23 variações para cello e banda de rock do Capricho nº 24 de Paganini. Mais tarde, Gary tocaria na trilha sonora de "Evita", também de Weber.
Seu primeiro sucesso solo foi a faixa instrumental "Parisienne Walkways". Nos anos 80 ele manteve-se firme no hard rock, tocando com alguns dos principais músicos de então no gênero, como os bateristas Ian Paice (Deep Purple), Cozy Powell (Rainbow, Whitesnake, Black Sabbath etc) e Eric Singer (Kiss); os baixista Neil Murray (Whitesnake e Black Sabbath), Bob Daisley (Ozzy Osbourne e Rainbow) e Glenn Hughes (Deep Purple). Gary conseguiu algum sucesso na Europa com a balada "Empty Rooms" e com "Out in the Fields", em que dividiu os vocais com Lynott.

Nos anos 90 resolveu voltar às origens e fez um disco de blues, "Still Got The Blues", quando obteve seu maior êxito comercial. No Brasil, a balada título foi tema de novela. O disco teve as participações dos guitarristas Albert Collins, Albert King e George Harrison. Esta fase contou ainda com mais dois discos de estúdio bem recebidos por crítica e público, "After Hours" e "Blues for Greeny", uma homenagem ao guitarrista Peter Green, fundador do Fleetwood Mac.
Moore usou no disco a famosa gibson Les Paul 59 que pertencera a Green e lhe foi repassada pelo colega quando este decidiu abandonar a música, no início dos anos 70. Recentemente, Moore se desfez da guitarra, que foi avaliada em US$ 2 milhões.

Após a fase blues, Gary resolveu mesclar rock com batidas eletrônicas e fez dois discos mal recebidos pelos fãs. Em 2001 voltou novamente ao blues com "Back to the blues". Os quatro discos seguintes seguiram o mesmo caminho. No ano passado ele fez uma turnê relembrando antigos números de hard rock que não tocava desde os anos 80.
O fundador do Thin Lizzy, Brian Downey, homenageou o guitarrista. "Estou profundamente chocado. Ele sempre estará em meus pensamentos e em minhas orações. Simplesmente não consigo acreditar que não esteja mais aqui.

Por Aquiles Junior

domingo, 23 de janeiro de 2011

Minha conversa com John Fante

Minha conversa com Fante


Neste ano desci duas vezes ao inferno. Descer talvez não seja a melhor palavra, porque o inferno não está abaixo da superfície, no porão do mundo, o inferno é apenas um certo ritmo da vida, uma desorientação fundamental que procuramos esconder sob o véu da realidade. Deixar o inferno subir até você tem um teor libertário, você não é uma presa fácil da realidade e seus artifícios. Por outro lado, o inferno é irrespirável: pensei numa imagem assim, uma sede de quem comeu girassol em pó e pra quem a água se tornou tão imaterial quanto o ar. Quem conhece o inferno precisa de três coisas (todos precisam, mas quem conhece o inferno precisa com mais intensidade): amor, amizade e arte. E aí entram os shows da Banda RioClaro neste ano. Um, em especial, num domingo seguinte ao dia em que eu pensei que queria dormir por uns 10 meses. Estar acordado pra certos encontros da vida é um primeiro passo: o encontro entre uma certa tonalidade do céu de vermelho a azul contra o lago quase dourado e a música que anima duas meninas, duas pequenas dançarinas sobre a grama intensamente verde. Depois de estar acordado, despertar. Iluminar-se. Respirar. Enfim, por isso resolvi escrever, como agradecimento, essa conversa imaginária com John Fante, seguindo uma dica do Ray (um puro devaneio, sem pretensão, não finjo dar conta de um nome consagrado, um livro que esmaga aqueles que tentam copiar o seu estilo, enquanto escrevo isso em meu computador empoeirado).

Eu: Tenho alguns textos, umas coisas meio parecidas com livros, vou soltando meio aleatoriamente porque não tenho essa convicção que vejo em você sobre duas coisas: o meu talento literário e o sentido de ser alguma coisa na vida como um escritor. A minha dúvida é: existe algum lugar adequado para os livros?
Fante: O deserto.
Eu: As cascas de laranja jogadas no chão, as velhas solitárias, os casais brigando, as crianças que nascem a contragosto, os taxistas; isso tudo não é estética, certo?
Fante: São sinais, indícios de alguma coisa parecida com salvação.
Eu: As coisas estão cheias de anjos, ouvi dizer.
Fante: Eu preferia bons charutos, uma noite com aquela mulher de pele cor de raposa, eu preferia ser o autor.
Eu: Isso você conseguiu, ser autor. Tem até seus porta-vozes oficiais e imitadores.
Fante: É uma ironia da história.
Eu: Uma mentira, e não um desejo. O sujeito começa a se levar a sério.
Fante: Do mesmo jeito, o dinheiro é bom porque liberta, mas dinheiro deve ser amado apenas platonicamente.
Eu: Também li isso em algum lugar. Também ando em torno dessa questão do amor, do amor que só faz sentido pra quem é solitário, os momentos de brilho intenso, sempre passageiros, uma recordação depois da outra, até um ponto em que tudo mal se inicia e já é despedida. A memória cansa mais do que a esperança.
Fante: De vez em quando, interrompo as divagações inventando uma perspectiva diferente, por exemplo: um rato observando um escritor debruçado sobre a poeira, sonhando com sua maravilhosa namorada mexicana. Isso dá mais densidade pra realidade, mas também indica que o tempo não é só esse em que estamos presos, esse apocalipse sem fim.
Eu: Aquela princesa que não vai se importar com o fato de você não ser um vencedor, aquela que foi menosprezada como nós. Palmeira, palmeira, palmeira, palmeira. Dois dias seguidos?
Fante: Acreditar em palavras é a pior forma de loucura.
Eu: Alberto Caeiro, Zaratustra (que é melhor do que Jesus), Bandini, muitos dos melhores sujeitos dos últimos tempos são fictícios.
Fante: A realidade asfixia. Mas a ficção não é mentira, não é o oposto do real porque é desejo.
Eu: Nesse sentido é que eu queria entender de anjo. Um anjo me trazendo uma boa garrafa de vinho. Pra te dizer a verdade, não me interesso pela literatura. Acho isso meio bobagem. Não quero um livro que não seja um bilhete premiado pra reinventar o desejo por uma boa namorada e um bom vinho.
Fante: Devaneios. Deus devia ter lido Nietzsche antes de criar o mundo.
Eu: Quando o Bandini diz que poderia ser qualquer coisa, um milionário, um jogador de beisebol, um escritor, eu, diferente de muita gente, acho que é a sério. Ele poderia ser qualquer coisa mesmo, e por extensão, você. Mas você não é Bandini, do mesmo jeito que ele não é o jogador de beisebol. Ele e você e eu somos o que poderia ser qualquer coisa dessas, pessoas comuns. Essa é toda diferença, que acho que alguns confundem quando pensam que fazendo de conta que são Bandini (por exemplo, reclamando da falta de grana) vão virar John Fante. Eles se esquecem, acho, que tudo é possível, incluindo Zaratustra e Caeiro, por conta desse poder ser mesmo, são prisioneiros do ser. Uma coisa é um cara que aspira a ser milionário, outra é o que é milionário, que se confunde com esse papel, a mesma merda rola com o sujeito que se convence que é escritor.
Fante: Eles não reconheceriam um gigante nem que um moinho de vento estivesse indo pra cima deles com tudo.
Eu: Falando em Dom Quixote, a falta de grana transforma o dinheiro numa coisa metafísica?
Fante: É estranho você dizer isso, parece papo acadêmico, porque é uma metafísica que dói no estômago.
Eu: É como se escrever fosse uma coisa suja, uma dedicação a uma atividade até ofensiva, como, por exemplo, procurar beleza e encantamento numa cidade por mais sórdida que ela seja, e você precisasse de um álibi razoável do tipo: escrevo, mas com uma finalidade, ganhar dinheiro.
Fante: Pode ser, mas a falta de grana é real, no meu caso. A vida é a continuação da literatura por outros meios.
Eu: É que a poesia separada do resto é uma coisa sórdida.
Fante: Que resto?
Eu: A vida.
Fante: Por isso eu odeio cadernos culturais.
Eu: Você imaginava que ia ser usado como pretexto pra um tipo exibicionista de literatura confessional?
Fante: Seja como for, eu não tenho nada a ver com isso. Eu não disse que prefiro Zaratustra a Jesus ensangüentado na cruz?
Eu: E a culpa que corre no seu sangue? Eu, por exemplo, depois de um ano de merda, estou começando uma nova história, um novo amor. Às vezes me flagro pensando que essa história toda vai dar merda, vai dar merda, vai dar merda. Mas não sei se faço isso só pra não perder o orgulho quando der merda, eu dizendo: pelo menos eu sabia que ia dar merda.
Fante: Você não viu pra quem eu dediquei meu livro? To falando de mim, não do Bandini. Tem gente que confunde experiência com experimentação. Experimentação é coisa de sociólogo, gente sem imaginação ou sentimento. Experiência é outra coisa. A vida pode dar um romance, mas a vida não é arrumadinha como um romance. Ou você vive o seu tempo, a sua condição e mergulha nisso, ou vai fazer outra coisa. Caso contrário, todos os roteiros estão traçados pelo conjunto de lixo que você leu e ouviu. Inclusive o meu livro pode virar lixo numa situação dessas.
Eu: Camisa pólo, sapatos brancos e óculos escuros, não é por aí? Nunca fui a Los Angeles e o que me impressiona é a variedade e o número de formas de destruição da cidade. Terremotos, maremotos, animais selvagens perdidos devido à expansão das avenidas, especulação imobiliária, um ar meio apocalíptico que torna a beleza mais urgente, a vida sempre está logo ali, a um passo, mas nunca é real porque sempre está à beira da morte.
Fante: Você não devia se gabar disso, você é de Brasília. Você deve entender alguma coisa de deserto. Poeira também não falta, cada palmo de terreno conquistado à moda turbulenta do velho oeste, tempestades de areia cobrindo a cidade inteira, o céu vermelho, azul de sanguessugas, branco, translúcido e você ali sozinho, debaixo dessa luz que nunca está parada, afundando nos monumentos paranóicos, você também ali sonhando com a sua princesa maia ou pelo menos acreditando que um dia vai encontrar a palavra certa, o percurso que vai fazer da poeira e do brilho uma coisa só, ao mesmo tempo bela e decadente. Que vai dar um pouco de alegria para os solitários e perdidos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Junior Brown é inacreditável!

Jamieson "Junior" Brown nasceu numa tarde ensolarada do dia 12 de junho em 1952. Guitarrista e cantor de country music, já passou duas vezes na Billboard e lançou uma dezena de álbuns bacanas. Como guitarrista, pra nós da banda Rioclaro, é simplesmente o mais criativo da country music.
 O modelo de sua guitarra já mostra que o cara não veio para ser mais um. Este cowboy louco idealizou uma mistura de guitarra com Lap steel. De Kirksville, Indiana, aprendeu a tocar piano com seu pai. Depois ficava horas e horas sonhando com as ondas de Waimea ouvindo The Shadows, Dick Dale e Hank Williams. Esta excêntrica mistura, rapidamente o jogou para os palcos. No início dos anos 60, Brown já trabalhava para grupos como: The Last Mile Ramblers, Dusty Drapes and the Dusters e Asleep at the Wheel tocando steel. Com ajuda de Michael Stevens, em 1985, Junior inventou sua guitarra de dois braços e chamou o instrumento "Guit-steel". Para tocá-la, o cara fica em pé atrás do instrumento sobre um pequeno suporte. O braço de cima é uma guitarra de seis cordas tradicional, enquanto a parte inferior é um lap steel para tocar com slide. Com uma máquina dessas, Tornou-se num típico herói da guitarra em todo o Texas. Seu álbum de estréia foi "12 tons de marrom" em 1990 , lançado pelo selo britânico Demon Records , relançado em 1993 seguidos por Guit with It. Em 1995, Brown lançou "Semi Crazy", e em 1997 Long Walk Back. Antes disso, Brown arrasou cantando o clássico “409” junto com os Beach Boys. Foi quando levou o CMA Country Music Video of the Year de 1996 .
A música de Brown, também rola em muitos filmes, incluindo "Eu, Eu Mesmo e Irene", "Bob Esponja", e na nova versão de "Dukes of Hazzardd" , no qual ele também atuou como narrador. Embora seu estilo original seja o countryzão americano, para relembrar os velhos tempos, algumas de suas performances buscam sempre o surf rock instrumental das antigas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Como ajudar a Região serrana do Estado do Rio





Por aqui, tanto passamos e aqui fizemos os primeiros shows da banda Rioclaro. Hoje, grande parte disso está sob lama. É comovente, de uma tristeza sem fim.

Em nome da banda Rioclaro, eu peço que as pessoas contribuam com donativos, alimentos, material higiene pessoal, roupas, aqui em Brasília e em todo canto do Brasil. Neste comecinho de ano e finzinho de festas, de retorno aos shows, a banda Rioclaro se solidariza com as enchentes na Região Serrana. Os caras da banda se sensibilizaram para também contribuir. Pedimos que todos os amigos aqui do Blog ajudem essa belíssima região, onde tantas vezes tocamos nossas canções.


É um pedido de coração.

Ray Titto

Prefeitura de Petrópolis

Banco do Brasil Ag: 0741-2 Conta 110000-9

Caixa Econômica Federal Ag: 4146 Conta 2011-1

Cruz Vermelha - Banco Real Ag:0201 Conta 1793928-5

Para Doações:

no Rio de Janeiro
Ginásio do Maracanãzinho - 08h às 20h entrada pelo Portão 12
Em Niterói
Ginásio Caio Martins - 08 às 20h entrada pelo Portão principal da Avenida Roberto Silveira - garrafas de água potável, fraldas, colchonetes... e alimentos não-perecíveis.

No Brasil
Interessados em fazer doações para as vítimas da chuva na região serrana do Rio de Janeiro podem levar alimentos não perecíveis, produtos de higiene, cobertores, colchões e água para diversos postos espalhados pelo Estado. Desde o início da manhã de hoje, os postos, delegacias e inclusive a sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão mobilizados para receber donativos. São cerca de 25 pontos ao longo de 1,4 mil quilômetros de rodovias federais fluminenses. Quem quiser colaborar pode ligar para o telefone 191, que atende 24 horas por dia, e saber qual o local mais próximo.

A Cruz Vermelha Brasileira, que irá fazer a triagem dos donativos recebidos pela PRF, também recebe doações na Rua Coronel Bernardino de Melo, 2.085, em Nova Iguaçu. Todo o material arrecadado será distribuído de acordo com as necessidades de cada localidade. As unidades da Polícia Militar também estão recebendo doações. Os produtos serão encaminhados ao 12º Batalhão, em Niterói, de onde seguem para as áreas afetadas.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ano Novo? Oração pra amanhã e pra noite que se aproxima

Escrevendo como um louco pra tapar os buracos. Este vazio na boca

do estômago. Nascemos num mundo sem deus e a luz é abundante, mas insuficiente pra aquecer nossas almas congeladas de pavor. Oito-Olhos é apenas alguém que acredita no mundo e na vida, atravessa todos os túneis e considera a morte, a sua meu amor e a de todos outros, um fato consumado. Entrevejo anjos se dissolvendo nessa luz fraca pra aquecer nossos corações, mas forte pra destruir o tênue fio do desejo. Como o desejo é forte pra me fazer sentir que sou apenas um e um é pouco e o tempo não é curto é apenas fechado, uma sala de paredes que se fecham sobre você e você quer saltar fora do tempo. Como o desejo é fraco pra dar conta de tudo isso, o desejo nada pode contra essa luz opaca e frágil e ainda assim somos mais frágeis que ela e mais frágeis que o desejo. Quais são seus planos pra esta noite? Pra amanhã? Alguma viagem impossível, um reencontro: o tempo não se deixa enganar. Preenchendo o vazio

de sentido com palavras. E como as palavras são fracas, ainda mais fracas que nós, mais fracas que a nossa voz, onde elas deslizam e se dissolvem, à luz fraca do dia. E como você gostaria que as coisas falassem, não só as flores, que tudo falasse, ao menos seria menor a solidão. Mas nada fala, tudo é rumor. Tudo é desordem e as pessoas tentando se esconder disso dando ordens. Nós também não falamos, apenas tentamos tapar os buracos com palavras. Alguma ação que me faça esquecer que o universo é surdo que estamos sozinhos que a luz é forte pra meus olhos, mas fraca pro meu coração e que a luz também não diz nada. O presente é frágil, a vida é frágil, cada gota de alegria é frágil e no entanto a memória é ainda mais frágil e o medo é maior porque é a forma de lucidez que resta pra habitantes cegos de um mundo vazio

e como todas as noites rezo (pra quem?): só mais um dia, mais uma noite, mais um dia, mais uma noite, mais um dia de alegria é o que peço ao Acaso que nos persegue no claro intuito de criar mania de perseguição & delírios coletivos. Acreditar em palavras é a pior forma de loucura. Ainda assim rezo e entrego aos deuses, sejam quais forem, ao asfalto, às luzes, às armas de fogo, às mesas, ao entardecer vermelho da cidade meu pedido solene: só mais um dia, mais uma noite de alegria.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Boas Festas e um feliz 2011!

Valeu a todos os amigos que fizeram parte desse maravilhoso ano de 2010. E a gente se encontra, por aí, em 2011.
Férias!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Uma bela festa country

Elton, Renata Varella, Fred, Keyla Montenegro, Rony Estrada e Flamel. O prestígio da presença dos amigos da UCS

Renato Faria, Fabiana e Paulo Steel

Oa amigos Léo Cowboy e Boi

Carol e Camila as Botequeiras



Elto e Wiliam





Tocando Johnny Cash

"... Enquanto hoje, o sol vai baixando, as nuvens de dourado a vermelho, a música sopra o espaço que se infla como um balão. Há reflexos na água, bronze de fim de tarde. Duas garotinhas dançam no campo de futebol, o gramado verde, os vestidos branco e vermelho contra a encosta matizada de verde a cinzanegro. Depois de embaralhar a consciência, as coisas se misturam, as cores, a música não vem do palco em que meu irmão toca, salta do lago depois de um mergulho, música viscosa que preenche o espaço como um aquário. Não sei bem quando, meu irmão vem e me pergunta se estou acordado. Desperto, ele quis dizer, talvez. Iluminado. Não neste momento, agora estou apenas sentindo os impactos do mundo como se eu fosse uma engrenagem a mais. A alegria entrando pelo ouvido, passando do coração aos olhos, às cores, ao som, ao espaço...."
Daniel Faria

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

* * *

Luz noturna
Outro coração
Bate no seu peito

Um visitante
Inesperado
Bate à sua porta

Bate à porta
Da alma
Um coração inesperado

O seu inesperado
Coração
Bate à porta
Da sua alma

Lentamente
A luz diurna
Desperta para a ficção
Da vida

Você prepara o seu café
E estranha
É mesmo o seu coração
Que bate em meu peito?

Você olha a densidade
Das nuvens
É uma sensação estranha
Os milagres
E o inferno
São igualmente imerecidos

E ainda assim
Você tem medo
De estragar o fim da história.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Chuck Berry - O homem que inventou a guitarra rock and roll

Há 55 anos, Chuck Berry inventou o rock and roll. Mas ele prefere falar sobre cortar a grama, matemática e poesia. Uma rara entrevista com uma lenda de 83 anos que diz estar apenas começando No decorrer de uma carreira que se estende por seis décadas, Chuck Berry, provavelmente a figura mais importante na evolução do rock and roll, estabeleceu algumas regras de vida bem rígidas. Entre elas: não haverá performance a menos que o pagamento seja recebido à vista, em dinheiro; nada de limusines ou motoristas: o Sr. Berry prefere ele mesmo dirigir quando está em turnê; a banda de abertura não pode mencionar o nome Chuck Berry durante seu set; e, finalmente, nunca confie em jornalistas. Por causa da quarta regra, Berry é conhecido não só por não dar entrevistas mas também por enxotar jornalistas do Berry Park, sua propriedade nas proximidades de St. Louis. Aos 83 anos, ele se tornou um dos pioneiros do rock mais mal compreendidos, descrito com freqüência como azedo, teimoso e irascível. Como colocou Keith Richards certa vez: "Amo seu trabalho, mas não seria capaz de me afeiçoar a ele nem se fôssemos cremados juntos”.


John Lennon e Keith Richards
. Se ele não gostar de você ou se sentir desconfortável, a entrevista durará provavelmente uns cinco minutos. DisseJoe Edwards, proprietário do lugar e amigo de longa data do músico.
- E fale devagar. Ele fica frustrado quando não consegue ouvir e pode ir embora.

Berry está parado esperando no restaurante, longe o suficiente dos olhares dos frequentadores, perto de um pôster enquadrado que divulga seus primeiros shows como líder de banda no início dos anos 50. A primeira coisa que alguém nota em Berry são suas mãos: são grandes, com unhas compridas e dedos grossos. Parecem feitas não para o dedilhado sutil, mas para os altos, intensos e transbordantes riffs que fizeram a música dele parecer tão mais jovem selvagem e perigosa que o rhythm & blues de seus predecessores.
E há o seu traje. Ideal para o tipo de homem que quer se destacar: uma camisa de botões rosa claro com um grande e brilhante broche, óculos escuros e um chapéu branco de capitão. E, por fim, há a atitude: humilde e amigável, ainda que firme e implacável. "Ah, ele conseguiu chegar", diz Berry como saudação, pelo repórter estar atrasado, embora estivesse, na verdade, dois minutos adiantado.
O restaurante é decorado com mais pôsteres, long plays e a guitarra Gibson que Berry usou para gravar seu sucesso de 1958, "Johnny B. Goode”.

Enquanto entra na sala de jantar particular, Berry ameaça pegar o lugar na cabeceira da mesa, mas então reconsidera e modestamente senta-se em um dos outros lugares. É o primeiro sinal de que ou Berry é muito mais humilde do que a reputação que o precede ou então amoleceu com a idade.

- Posso ver as perguntas? Disse Berry.

- Ele prefere entrevistas que são mais como conversas. Entrando no meio da conversa para persuadir Berry a abrir mão do pré-requisito, diz Edward enquanto Berry ameaça sair quando vê o gravador, mas hesita e diz:
- Eu costumava trabalhar na Kroger's. Quando a loja abria, você tinha que estar lá. Quando trabalhei numa fábrica de automóveis, havia relógio de ponto. Mostrava se você chegava um minuto atrasado. Se você tem um trabalho remunerado, precisa comparecer.
Logo, Berry encontrou algo novo para reclamar: a dicção do repórter, e como ele não conseguia ouvir as letras t e g nas perguntas. Ele começa a contar como aprendeu a corretamente escutando Nat "King" Cole e como passou a vida se esforçando para usar as palavras de maneira apropriada em vez de suas gírias equivalentes. Os minutos passam tensos, mas lentamente Berry começa a relaxar. O ponto em que tudo muda começa durante a discussão sobre um de seus passatempos favoritos: o jogo. Quando todo mundo explode em risadas, Berry repentinamente tira seus óculos escuros, coloca um aparelho de audição e abre um sorriso largo.
- Já posso sentir que você é um entrevistador muito bom, e esse tipo de entrevista pode demorar. Ele finalmente diz:

- Vamos falar coisas que quero dizer há anos!

Berry não tem intenção de tentar abrir sua alma ou parecer legal ou cumprir exemplarmente uma obrigação de trabalho. Em vez disso, ele aborda a conversa como se fosse um evento teatral, buscando iluminação ou risadas como resposta a cada mudança de tópico. Cada riso que recebe por uma de suas piadas, trocadilhos ou gestos o deixa mais entusiasmado. Em certo momento, disse:
- Também sou comediante. Queria ser comediante. E fiz tanto essas coisas na escola que não conseguia arrumar namorada.
- Eu jogo em caça-níqueis, e anteontem consegui quatro jackpots. Estava lá sentado vendo se conseguia cinco. Agora, se isso é ser ganancioso, então sou ganancioso. Assim, eu imagino se há algo mais do que levantar a plateia em um show. Será que há? Se a resposta é sim, quero tentar! Se isso é ganância, então sim, sou um pouco ganancioso. Disse Berry.
Apesar da citação famosa de John Lennon - Se o rock and roll tivesse outro nome seria Chuck Berry – quando questionado se sente que é um dos inventores do rock, ele responde:
- Não. Há Louis Jordan. Há Count Basie. Nat Cole com certeza. Aquele cara, Joe Turner. Há Muddy Waters, Blue Eyes (Frank Sinatra) e Tommy Dorsey.

Enquanto esses artistas podem ter inspirado Berry, todos eles tocavam no idioma blues,
jazz ou pop. Berry estava entre os primeiros a fundir blues e country sobre uma batida de rhythm & blues e transformar em algo que a cultura jovem poderia chamar de seu.
- Apenas sinto que tirei minha inspiração, educação e um pouco de tudo dos outros que vieram antes de mim. Acrescentei algo meu... Nem sei se acrescentei. Eu toquei e soou diferente.
Com freqüência ele era contratado para tocar em casas que aderiam à segregação, garotos brancos de um lado e negros do outro.

- Os brancos curtiam o blues e os negros gostavam dos honk-tonks.
Assim, a contribuição de Berry ao rock and roll veio em partes por causa de sua tentativa de agradar aos dois públicos simultaneamente. Quando questionado sobre qual conselho daria a si próprio, ele pensa e ri.
- Não pegar o carro daquele cara... Deixar por lá a camisa que eu peguei de cima do balcão daquela loja e terminaria o ensino médio.



“Comecei com esses três senhores, porque eles eram o máximo em simplicidade. Faziam tudo parecer simples, mas se você tentar tocar como John Lee Hooker ou Jimmy Reed, não é tão fácil assim. Toquei boleros com meu pai nas ruas, mas prestava atenção em Chuck Berry”

Carlos Santana

“Chuck Berry é o rock'n'roll. Eu ficava impressionado com as músicas que ele escrevia. Posso dizer que deve ser o melhor conjunto da obra que me vem à cabeça. E Chuck não é só o rock'n'roll, ele é o jazz, o blues e todo o resto. Quando escuto "SchoolDays", "Too Much Monkey Business", "Little Queenie", "Johnny B. Goode", simplesmente começo a viajar.”

Keith Richards

Charles Edward Anderson Berry
influenciou Elvis Presley, The Beatles, Rolling Stones e Eric Clapton, que chegou a declarar que “se não fosse Chuck Berry, jamais teria pegado em uma guitarra”.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Imagens do Rio de Janeiro

"Toma-se conta de crança"

Blindados

Bope


Grafitte

Foto Reinaldo Dollinger



Sniper


Foto Adriano AS Rodrigues
Por Guillermo Planel