sexta-feira, 30 de março de 2012
Valeu, Paulo Leme Lopes!
O rio
Amanhã, outra vez
Eu vou partir e vou deixar
Um pouco disso tudo pra mim
Tanto que vivi e andei
E dessa doce água alguém
Provou, por onde eu passei...
O rio - Música banda Rioclaro Álbum Chão Vermelho
para ouvir :
http://www.radio.uol.com.br/letras-e-musicas/banda-rio-claro/o-rio/2458066?cmpid=clink-rad-ms
quinta-feira, 29 de março de 2012
A história dos Mariachis
Assim como eles, o termo Mariachi tem origem incerta e se aplica geralmente aos grupos artísticos, músicos individuais, à música e ao estilo. Com raízes no Estado de Jalisco, na parte ocidental do México, possivelmente vindo de uma vila agrícola com o nome de Cocula, era muito usado entre vaqueiros - lavradores e nativos – que cantavam música popular, combinado os ritmos e as harmonias provenientes da Europa, de nativos americanos e da África negra.
Com o passar dos anos os grupos de mariachi viajaram a pé, a cavalo ou de trem através de México como menestréis. Sem nenhuma instrução formal na música, os músicos misturavam, pela percepção auditiva, o lirismo da harpa, a brandura do violino, e ao ritmo da guitarra numa escala de melodias, algumas delas com complexidade sinuosa.
Frequentavam os cantos das praças e das vilas, executando canções a pedido de transeuntes e visitantes, apresentando-se também nas fazendas de rancheiros ricos por modestos pagamentos. Daí, a popularidade nos festivais de feriado, em celebrações patrióticas, em batismos, em casamentos e funerais executando canções favoritas de mariachi dos falecidos. .
Depois da revolta de 1910/1920 contra a ditadura de Porfirio Díaz a música dos mariachis transformou-se numa expressão do orgulho mexicano e do patriotismo, um memorial aos heróis nacionais e aos esforços dos peões. Assim, os mariachis seguiram uma larga migração de suas vilas e fazendas para as cidades, particularmente Cidade do México. Promovido por Lázaro Cárdenas, o presidente populista eleito em 1934, encontraram apoio das elites mexicanas e conduzido por Rubén Fuentes os mariachis aprenderam a ler música e deram alma a canção do México como o jazz nos EUA. Hoje, ainda fazem serenatas para jovens bonitas a pedido de seus namorados e pretendentes.Ilustração: Ray Titto Gonzalez
Sergio Trappa e Mike Coyote Moran estreiam na banda Rioclaro. Deluxe!
El mariachi Mike Coyote Moran!
A presença de Renata Varella, Laura Oyhama e Renato Faria no Röschti Rock.
Sergio Trappa cantando Marshall Tucker Band.
Ray Titto Gonzales de volta com sua fender Tex-Mex.
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sábado, 10 de março de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
SOLID ROCK FEST É ROCK 'N' ROLL DE VERDADE!!!

UMA VERDADEIRA UNIÃO DA HISTÓRIA DO ROCK AND ROLL, NUM EVENTO CULTURAL/MUSICAL, ONDE 12 BANDAS AUTORAIS BRASILEIRAS DIVIDIRÃO O MESMO PALCO COM 08 BANDAS INTERNACIONAIS + 12 BANDAS ALTERNATIVAS COM O PERFIL MUSICAL DA SOLID ROCK RADIO ABRINDO TODOS OS SHOWS .
O BACANA DESTA PROGRAMAÇÃO É QUE AS BANDAS BRASILEIRAS NÃO SERÃO AQUELAS CONHECIDAS DO RÁDIO E SIM AS QUE SE DESTACARAM NOS BARES, NAS BOATES E NOS EVENTOS DO MAIS PURO ROCK AND ROLL
COM ESTIMATIVA DE 40.000 PESSOAS POR DIA, O SOLID ROCK FEST SERÁ GRAVADO AO VIVO EM CD, DVD E TRANSMITIDO ON-LINE PARA O MUNDO INTEIRO ATRAVÉS DO SITE DA RÁDIO.
PARA REALIZAR ESTA FUSÃO MUSICAL, UMA EQUIPE COM MAIS DE 50 PROFISSIONAIS TRABALHANDO DESDE A PRODUÇÃO DO EVENTO, MARKETING, MÍDIAS, ENGENHEIROS DE PALCO, CENOGRAFIA, ILUMINAÇÃO, SOM E IMAGEM.

BANDAS ALTERNATIVAS PARA ABERTURAS DOS SHOWS, INFORMAÇÕES: PERCY WEISS/DIRETOR DE PRODUÇÃO ARTÍSTICA DO EVENTO NO E-MAIL:
OBS.2: TODAS AS BANDAS TERÃO QUE ENVIAR 03 MÚSICAS EM ARQUIVO MP3 COM 01 FOTO OFICIAL E UMA AUTORIZAÇÃO DIGITAL DE LIBERAÇÃO DE ÁUDIO E IMAGEM PARA USO OFICIAL E DIVULGAÇÃO DO EVENTO.
SOLID ROCK FEST
SET/2012 (04 DIAS ...DE EVENTO)
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Rioclaro no Churchill Jazz Club
Churchill Jazz Club
Sexta 09 de dezembro - 21;30H
Hotel Melia Brasil 21
SHS 6 Bloco D loja A
Brasília DF
Foto Miguel Mello
Sexta 09 de dezembro - 21;30H
Hotel Melia Brasil 21
SHS 6 Bloco D loja A
Brasília DF
Foto Miguel Mello
sábado, 3 de dezembro de 2011
Country, Folk e Rock and Roll no Old Barr!
Você é nosso convidado para conferir de perto mais um show da banda Rioclaro
que acontecerá neste sábado - 05 de dezembro às 21:30h - no The Old Barr, levando ao palco o talento de Victor Lacombe, Renato Faria, Paulo Steel e Ray Titto. No Old Barr, a banda interpretará grandes sucessos da country music, clássicos do rock and roll e suas próprias canções. O espetáculo promete levar o público para longas estradas ensolaradas, mesmo acontecendo no mais luxuoso Pub da Capital Federal. The Old Barr fica no hall de entrada do Royal Tulip Brasília Alvorada Hotel. Além do ambiente tipicamente londrino, o pub oferece cardápio especial, com destaque para o filé Miller Goudar e o bolinho de cordeiro com geleia de hortelã. Entre os achados “arqueológicos” que compõem a decoração, um balcão de cedro do primeiro banco privado do Brasil, fundado em 1894.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Streets of Fire - Brasília Rock and Roll
Rioclaro com: Tio Léo, Elvis Bonfim, Carcarás MC, Vulcanas MC, Balaios, Comichão MC, Banda Ligação Direta, Sarracenos MC, Kamikazes MC... Streets of fire!
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Rock'n roll heaven (Uma crônica)
1. No começo da viagem, propósitos claros. Mas, com o seguinte cuidado: você pensa que está no controle da situação quando o assunto é a sua mente. Um pouco mais de atenção vai te mostrar que a mente é uma parafernália de motos-contínuos independentes e quando você entra num desses movimentos... Bem, isso é o que entendemos por cotidiano, essa banalidade orquestrada por detalhes extravagantes. O pôr-do-sol mais bonito que eu vi foi a bordo de um avião: as nuvens brancas tão retilíneas e contínuas – como se voássemos sobre um continente de vapor branco.
2. Na entrada do espetáculo tudo voltado para nos lembrar que sonhamos por dentro de um grande animal holográfico projetado pelo dinheiro. Animal que regurgita robôs sanguíneos, que expele o desejo como se vomitasse algum alimento mal digerido. Nada tem sabor, nenhuma sensação: tudo representa algo e esse algo é a coisa mais insossa, inodora jamais inventada. A luz dos holofotes parece dar vida a uma pasta cinzenta. O que chamamos de mundo.
3. Eu e meu irmão, apesar disso, vamos realizar um sonho: ver o Lynyrd tocando ao vivo. O Lynyrd possível. Boa parte dos caras morreu: queda de avião, acidente de carro, ataque cardíaco, maldição dos anos Karetas, enfim. Vai ser um dia dedicado à amizade celebrando estilhaços do rock’n roll. Aliás, não só nesse dia, sempre é como se uma bomba de babaquice tivesse explodido sobre o mundo e os estilhaços dessa bomba tivessem danificado a parte de nossos cérebros onde a liberdade e a alma se refugiavam. Gaguejamos liberdade e de vez em quando vemos estilhaços de alma brotando entre nossas palavras (geralmente, só mesmo por música). Até por isso não entendemos porque alguns fãs levam a bandeira dos confederados ao festival: subserviência? Esse lado da banda, que por vezes vai gritar no imenso painel luminoso atrás do palco: é melhor não ver. Viemos aqui por causa do rock, do blues, da força e da simplicidade das músicas de Ronnie Van Zant. É assim que a máquina abusa da própria voz e no dia seguinte está rouca, quase muda, de tanto gritar. Um dos motos-contínuos da mente é esse: jogar de volta na cara do mundo algumas doses de raiva, revolta, sensibilidade, emoção bruta (apontar o dedo para o céu bêbado e lembrar que tudo que existe é sagrado – Citação anacrônica? Não vejo motivo para Adam Smith ser mais longevo do que William Blake. A frase virou clichê? Não se você entra no circuito sagrado de tudo o que existe se deixando explodir com os estilhaços da alma e da liberdade). Isso está on the Road demais pro seu gosto? Chega!
4. Por vezes é como se eu andasse com uma bomba-relógio no bolso – é tenso. Nunca vi ninguém arrumar tanta confusão e em tão pouco tempo fazer amizades repentinas justamente com as figuras com quem acabou de quasebrigar quanto o meu irmão. Parece um ritual: quem sobreviver e souber que não é para ele os insultos, passa de fase. E não se trata de insultos propriamente ditos, comuns, mas blasfêmias sobre querer ser tratado como as outras marionetes, sobre pizza com e sem orégano e o abuso do molho pomodoro. Gritar sobre o amigo que caga em todo boteco que entra, observar como Peter Gabriel começou no Genesys e acabou no Apocalipse. Tem muito maloqueiro nessa festa.
5. A amizade, contudo, começa quando aos irmãos e sua fraternidade de sangue circulando entre o noturno e o diurno, vida e morte revezando-se como Cástor e Pólux, soma-se um terceiro. Um encontro inesperado cuz the Candyman is in town. As luzes coloridas que vêm do palco batem no muro de metal que cerca a área vip e rebrilha nas lentes escuras de seus óculos. O paraíso em gotas envolvido num plástico. Então, os três (e o número 3, quando as formas têm potencial, quando os caminhos se dividem em me todos, o círculo intangível do nascimento), então, os três caminham enquanto esperam, em conversas não menos absurdas esperam, e caminham. E às vezes param: onde era mesmo que estávamos indo? Ao show do Lynyrd, lembra?
6. Aos Amarelinhos, só uma coisa a dizer: Perderam, malucos! Algumas sensações foram oferecidas em sacrifício, é verdade, jogadas no asfalto e esmagadas nas poças de chuva e mijo. Mas, passamos por vocês e vocês não nos ganharam. E não foi por falta de esforço, diga-se. Fomos rastreados, vigiados, controlados. Um Amarelinho chegou a se aproximar de mim e farejar como se ele fosse um cachorro na alfândega de um aeroporto e eu fosse exatamente isso: uma mercadoria a ser contrabandeada, apropriada pelo Estado e revendida pelos circuitos extra-oficiais da corrupção policial.
7. É preciso saber o óbvio, que isso aqui não é Woodstock? É uma versão limpa, organizada, normal como Peter Gabriel usando passagens da Nona Sinfonia (“lovely lovely Ludwig Van”) para compor algo no estilo Tenya e trilha sonora da Pequena Sereia. É como se ao invés de álcool e drogas, os jovens românticos do rock tivessem morrido por excesso de anestesia. Mas, também é bom lembrar que nem Woodstock foi tão Woodstock assim. Aquilo aconteceu, apesar do objetivo primordial de tudo: fazer dinheiro.
8. Escapamos atravessando as estruturas montadas com corpos mutilados de jovens anestesiados, seguranças sádicos e empreendedores culturais, e chegamos ao momento. Chega a ser estranho tanto esforço por uma coisa tão simples, uma música tão simples quanto uma conversa entre um menino e sua mãe sobre a importância de ser simples. É que essas coisas não são dadas de mão beijada e o Absoluto pôs o dinheiro e o policiamento no caminho para nos lembrarmos disso: a simplicidade custa esforço. Precisamos do contraste: auto-ajuda, que seja. A sofisticação não passa de outro engodo: Peter Gabriel, você sabe. Johnny Van Zant dedica Free Bird a todos os que estão no paraíso do rock’n roll: e quando a música explode por dentro de nossas cabeças como se tapássemos os ouvidos e falássemos com uma voz estranha, só por curtição, é como se o sonho rompesse as travas do sistema (as bocas que falam sobre e são o sistema, esse véu inexistente que cobre o mundo e interdita) e atravessasse inclusive as nuvens pesadas e cinzentas que pairavam sobre o mundo naquela hora – o sonho subindo mais alto a bordo de um avião conduzido por um piloto alucinado que decidisse subir sem parar para além do limite suportável pela máquina. É como se o sonho rompesse tudo e descobríssemos, para logo depois esquecermos: que as coisas têm coração.
9. Na volta dois maltrapilhos, dois mendigos de sensações com restos de alucinação espalhados como migalhas na mente, fedendo a mijo, cachaça e pizza, orégano e pomodoro entram no avião. Uma turbina quebrada e o vôo foi adiado. Mas, depois de idas e vindas, chegamos em casa. Por enquanto, parece que o mundo voltou ao normal. No dia seguinte me lembro de um poema de Leopoldo María Panero que traduzi assim:
Não temos fé
do outro lado desta vida
só nos espera o rock and roll
me diz a caveira que tenho entre as mãos
dança, dança o rock and roll
para o rock o tempo a vida são miséria
o álcool e o haxixe não dizem nada sobre a vida
sexo, drogas e rock and roll
o sol não brilha por causa do homem
o mesmo para o sexo e o rock e as drogas:
a morte é a buceta do rock and roll.
Dance até que a morte te chame
e diga suavemente vem
entre no reino do rock and roll.
sábado, 19 de novembro de 2011
Não é beija-flor é caga-sebo
A cambacica é um pássaro muito bonito e barulhento. Apesar do tamainho - pouco mais de 10 cm - emite um canto que chama muito a atenção. Seu nome científico é "Coereba flaveola" e ela recebe muitos nomes populares Brasil afora: mariquita, cabeça-de-vaca, sebito, papa-banana, sebinho. Em Ibiraçu (ES) e Niterói (RJ), é chamada de caga-sebo. Alimenta-se de frutas, néctar e pequenos insetos. Adora bananas, tanto que em Inglês seu nome é Bananaquit. Vive do México para baixo em toda a América.
Existe em todos os países da América do Sul, com exceção do Chile. No Brasil, está presente em todo o território, com exceção de algumas áreas de densas florestas na Amazônia. Vive solitária ou aos pares na época da reprodução. Fêmeas e machos são idênticos. É muito agressiva, sendo comum presenciarmos brigas entre indivíduos acabarem agarradas no chão. Na minha casa, aqui em Brasília, elas brigam com o reflexo nas vidraças das janelas. Curiosamente, constroem dois ninhos, um para a reprodução, feito pelo casal, e outro construído solitariamente para e descanso e para o repouso noturno. Normalmente o ninho para descanso é feito pendurado na ponta de um galho, funcionando como um saquinho de dormir..
Quem quiser ouvir o maravilhoso canto clique http://www.xeno-canto.org/browse.php?query=coereba+flaveola
Por: Geremias Pignaton
FONTE: Blog do Gerê
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Graphic Novel Clip - Rioclaro
Direção - Guillermo Planel
Ilustrações - Ray Titto Gonzales
Edição - César Trindade
Texto, legendas - Daniel Faria
Música - Rioclaro
Produção Executiva: Renata Varella
Produção musical - Grilo Studio GR01
Selo - Guitarra Brasileira/ Tratore
Duração: 5:12
-
CHÃO VERMELHO
Letras - Lyrics
Ray Titto/ RIOCLARO
Faz um longo tempo nem sei
Eu te encontrei e quis ficar
Eu só queria um lugar pra mim
Minha riqueza era viver assim
Estrada foi de coração
Estrada foi uma canção
O chão vermelho eu sangrei
E aqui lutei
O sol se mandou ligeiro outra vez
O tempo a gente viu passar
Na paisagem lisa vem o fim
Tudo aqui é tão parte de mim
Então plantei a devoção
Então plantei minha paixão
O chão vermelho eu sangrei
E aqui lutei
E agora como aquele trem
Nessa linha não vou andar
Sua bandeira eu enfrentei
Verde amarelo eu azulei
E o velho trem passou
E o velho trem não voltou
O chão vermelho eu sangrei
E aqui lutei.
E o velho trem passou
E o velho trem não voltou
O chão vermelho eu sangrei
E aqui lutei.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Já imaginou criar uma graphic novel?
Graphic Novel - Ilustração Ray Titto - 8 de novembro de 2011
Ilustração Ray Titto - 8 de novembro de 2011
Rioclaro e Guillermo Planel sim e agora estão finalizando - neste mês de novembro - o Clipe Chão Vermelho. Como numa Graphic Novel, o clipe visualiza estrofe por estrofe o Impacto gráfico de personagens próprios da região Centro Oeste em animação. São 3675 ilustrações do músico/compositor e artista gráfico Ray Titto, com a profética solidão dos textos de Daniel Faria, direção do fotógrafo e jornalista independente Guillermo Planel. Chão Vermelho é um diálogo vivo entre artistas com o cerrado brasileiro, suas lendas, seus povos e sua fauna. Produção executiva: Renata Varella, edição César Trindade. Breve, aqui.
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