terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Hamilton de Holanda Solidário
domingo, 13 de dezembro de 2009
De Aquiles Junior - Uma casa em São Pedro D'aldeia
Adeus Quartel do Surf...
"Não faz muito tempo, tudo começou...
muitas crianças e sonhos
nem o tempo apagou.
Numa rua estranha, muita gente passou,
alguns já morreram eu sei,
mas a história ficou.
Meus primos, amigos, a juventude estourou
ao som de blues e rock do Rei,
quem nunca sonhou?
Um paraíso infinito na veia tão certo e quente
algumas meninas na areia tão perto da gente
no meu carro esperava o fim da madrugada
com cerveja e som alto na lagoa salgada
Na fogueira, um lual pra galera local
vinho tinto, caipi-fruta, tudo normal
eu tocava violão olhando pra menina-sereia
nesse blues pra São Pedro d´Aldeia
Eu cantei Bob Marley, Pink Floyd e Raul,
na calçada daquela rua, sob o Cruzeiro do Sul,
minha casa agora é sua,
Cadillac, mulher nua, surfando numa noite azul..
No Rioclaro o sonho nunca terminou aqui
de Niterói conquistamos o General Lee
fomos pra Búzios na Rua das Pedras pra biritar
subimos no palco e começamos a cantar...
Adeus Quartel do surf,
sua hora chegou...
adeus Quartel do surf,
o recreio acabou!
Música dedicada a todos que me inspiraram em sua própria criação, dentre eles:
Leonardo M. Pires
Marcus Vinícius M. Pires
Rodrigo Berenger Marinho
Marcelo Berenger Marinho
Ricardo Bastos Ornellas
Alexandre Bastos Ornellas
Marco Antônio Motta da Silva
Humberto Cesar Tinoco
Guilherme Bruno Coelho Gomes
Marcus Lacerda
Renato Mendonça
Milton Mendonça
Aquiles Julio de Castro Filho
Nilton Rocha
Daniele Galvão Ornellas
Isabella Faria
Ilana Faria
Cacá
Cleide, Priscila e Patrícia
Isadora Dib
Rozani Pereira
Marcelo Lobo
Ray Titto
Vinicius Rabello
Fábio Pinheiro
Ernani Jr.
Eduardo Camacho
Laurinho
Léo Gil
e muitos outros que já passaram por aqui, viveram e sentiram o que é estar em São Pedro d´Aldeia/RJ, nesta casa, bebendo cerveja, fazendo churrascos, acordando e dormindo, apreciando o rock and roll, música country e as bandas Cadillac 55 e Rioclaro.
Agradecimento especial e póstumo a meu pai AQUILES JULIO DE CASTRO FILHO, o grande causador disso tudo. Obrigado meu pai.
Aquiles J C Junior"
Publicado no Recanto das Letras em 13/12/2009
Código do texto: T1975304
O "Quartel do Surf" era uma casa que a banda Rioclaro alugava - da mãe do Aquiles - durante longos verões vividos na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro.
Muito bom mesmo.Lindo, seu Quilinho!
E lá, sobre amendoeiras e flamboyants...
O sol espalhava moedas de ouro nas paredes da nossa varanda.
A última morada de um feliz tempo meu.
Ray Titto
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Rock Rural Billiard
Canções de Sá, Rodrix e Guarabyra, Zé Geraldo,Allman Brothers e do Marshall Tucker band, serviram de inspiração para o repertório que a Banda Rioclaro vai apresentar todas as sextas, a partir do dia 18 de dezembro, no Boca da Nega Snooker bar. Os shows servirão de prévia para o lançamento do álbum Chão Vermelho e também de uma programação especial, que nós a banda Rioclaro e o Gleno Rossi, desenvolvemos para celebrar o bom, velho e poeirento Rock Rural e todas as suas influências diretas do folk e do country rock dos anos 70. Além disso, como nos bons saloons, o bar conta com muitas mesas de billiard, e cinco variedades do chopp Stadt. Bacana, né?!
Então, vamo nessa!!!
O 'pré-rock rural' da banda Os Primitivos, de Brasília
Os Primitivos foi o primeiro grupo de Brasília a gravar fora da cidade. Lançado em 1967, seu primeiro e único disco, 'Os Primitivos no Iê-Iê-Iê', antecipava-se à fusão do rock com ritmos regionais que Rogério Duprat tentara alguns antes, em São Paulo, com o pré-Mutantes, O'Seis. Como uma espécie de “pré-rock rural”, o álbum traz versões folk-rock para clássicos como ‘Asa Branca’, 'Peguei um Ita no Norte' e ‘Oh, Suzana’. O LP tem duas capas, o que ainda hoje leva colecionadores a buscar um "segundo" e inexistente título da banda.
O repertório do disco era formado por canções folclóricas, nacionais e americanas, em versão “beatle/jovem guarda”, com toques de Byrds. Além das canções tradicionais, o disco ainda incluía uma composição própria – ‘O Gato’, autoria de Carlos Alberto e Edson. No mesmo ano, além do LP, tiveram a música ‘Mulher Rendeira’ incluída na coletânea ‘Os Novos Reis do Iê Iê Iê’ (Volume 3, ao lado de Ronnie Von, The Brazilian Bitles e Márcio Greyck, entre outros).
Um dos pioneiros do rock da cidade, e o mais famoso grupo de rock e Jovem Guarda de Brasília, Os Primitivos foi formado em 1966, por Everardo (Everardo Sales Correia) na bateria, Carlos Alberto (Carlos Alberto Pereira) nos vocais, Edson (Edson Câmara Sampaio) na guitarra-base, Luizinho (Luiz Felipe) na guitarra-base, Armandinho no contrabaixo e George (George Delanou Trindade Silva) na guitarra solo.
Com idades variando entre 15 e 17 anos, os integrantes do grupo ensaiavam na SQS 107, no Plano Piloto, em um apartamento vago, de propriedade do pai de Armandinho. Everardo vinha do grupo de dublagem/cover Harry Jones e Seu Conjunto e do grupo vocal The Weep's, enquanto George tinha tocado guitarra solo com Os Infernais e com Os Fantásticos. O grupo estreou em Brasília no programa ‘Passarela de Sucesso’, de Galeb Baufak, na TV Brasília, tocando músicas dos Beatles, entre elas ‘Help’ e ‘Ticket To Ride’, especialidade do grupo.
Em cinco meses de apresentações locais, o grupo foi para o Rio de Janeiro, onde, além de gravar, apresentou-se em programas de televisão, entre eles ‘Festa do Bolinha’ (Bolinha, TV Rio), ‘Símbolo’ (Erlon Chaves, TV Rio), ‘I Love Lúcio’ (Arlete Chaves e Lúcio Mauro, TV Tupi) e ‘Chacrinha’ (TV Globo), entre outros. Nesse período, o grupo gravou seu primeiro e único LP, pela gravadora Polydor, também o primeiro registro de um grupo de Brasília.
Depois de apresentações no Rio de Janeiro, o grupo retornou a Brasília, contrariando a orientação de Guilherme Araújo (o mesmo de Caetano Veloso e Gal Costa), empresário e produtor indicado pela gravadora para administrar a carreira do grupo. Os Primitivos separaram-se definitivamente em 1969, com uma parte de seus integrantes mantendo o grupo em atividade por mais algum tempo, atuando especialmente no circuito de bailes do Distrito Federal.
Fernando Rosa
Fonte:
www.senhorf.com.br
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Zé Geraldo, um pé no mato - um pé no rock
Chamado de Bob Dylan brasileiro, Zé Geraldo representante o máximo do Rock rural; um incansável músico de prosa e poesia. A característica de sua música é a essência simples contida nas letras e o violão tocado como acompanhante da voz rouca de trovador.
Mineiro, Zé Geraldo é autor de pérolas do nosso cancioneiro, como Milho aos Pombos, Senhorita, Cidadão e Negro Amor. Todas elas abordam o cidadão simples ou a simplicidade como valor máximo da vida; a vida no mato ou o mais doce amor. Também há músicas contestadoras, herdadas desde o início dos tempos ditatoriais quando algumas das suas canções foram censuradas pelo regime militar, como a citada Milho aos Pombos ("Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí queimando pestanas, organizando suas batalhas, os guerrilheiros nas alcovas preparam na surdina suas mortalhas"), ou ainda a mais recente Banquete de Hipócritas. Fiel ao seu estilo e avesso ao modismo ou ao status de celebridade. Mesmo após décadas de música, o último Cd, Tô Zerado, mostra o estilo máximo do compositor. O repertório traz rock, coisas do mato, homenagem a Raul Seixas e o lado desbocado do cantor: "Sou feliz por não ter mais a ilusão de aparecer nos programas do Gugu e do Faustão".
Nos shows, mistura velhos sucessos e novas canções, Sempre percorrendo os limites da cidade e do campo, entre o rural e o urbano. Quando retrata o amor, dispensa clichês, superficialismos e mostra possibilidades reais de escrever canções com criatividade.
A versão de Mr Tamborine man, é tão bela quanto a obra de Dylan. Como diria seu amigo, o cantor e compositor Guarabyra, “A sua voz ecoa nos rodeios e nas universidades fazendo sonhar, fazendo sorrir e dançar. Zé Geraldo é um brasileiro e tanto”.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Esse tal de Rock Rural!
Dia desses, encontrei com o Gleno Rossi na casa da Adriana do Blog Diário Sertanejo. Lá, falamos sobre o rumo de nossos trabalhos, e relembramos o tempo em que o woodstock ainda visitava as revistas e os rebeldes sonhos da juventude brasileira dos anos 70. Foi quando alguns músicos, sentindo o cheiro de mato e todas "aquelas viagens", seguiram na direção dos folks de Dylan e adicionaram guitarras com violas de aço em melodias no clima progressivo.
Gleno Rossi e o Rock rural
Na verdade, na verdade: depois de muitos anos, esse tal de rock rural está de volta com novos timbres e sotaques. Não estamos sozinhos. Tem a galera do Matuto Moderno, Paulo Simões, Hillbilly Rawhide, Zé Helder, o Viola Quebrada e Zé Viola Proressive Band. Matuto Moderno. Abbey Road no mato
Todos confessando influências no trabalho de Sá, Rodrix e Guarabyra e nos caminhos do Rock and Roll, que desde o Blues e Rockabilly, sempre assumiu seu lado caipira.
Felizmente, ainda existe música que fala do interior sem "borboletas e coisas esotéricas" na cabeça!
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Rock Rural - Zé Rodrix
O cantor e compositor Zé Rodrix, 61, morreu na madrugada de 22 de maio de 2009, em São Paulo. O músico se sentiu mal em casa e foi levado às pressas ao Hospital das Clínicas.
Rodrix, cujo nome de batismo é José Rodrigues Trindade, apareceu para o grande público em 1967, em um festival da Record.
Sua carreira ganhou destaque nos anos 70, quando trabalhou com o grupo Som Imaginário --banda criada para acompanhar uma turnê de Milton Nascimento-- e ao lado dos músicos Sá e Guarabyra. O trio se transformou em ícone do chamado "rock rural". O primeiro sucesso de Guttemberg Guarabyra veio em outubro de 1967, quando fica em primeiro lugar no Festival Internacional da Canção com a música Margarida apresentada com o Grupo Manifesto, do qual fazia parte. Já Luiz Carlos Sá teve seu primeiro grande sucesso gravado por Peri Ribeiro em 1966, "GIRAMUNDO". Eram artistas solo até os dois formarem, juntamente com Zé Rodrix (que antes era do grupo Som Imaginário), a banda de Sá , Rodrix & Guarabyra alcançou o sucesso a partir de 1971, gravando dois LPs pela Odeon —Passado, presente e futuro e Terra — e se apresentaram, em julho de 1972, em um espetáculo no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, seguido de espetáculos e aparições na televisão. Nessa época receberam prêmios de publicidade pelo jingle "Só tem amor quem tem amor pra dar", criado para a Pepsi. Nas décadas de 80 e 90, Rodrix abandonou a carreira musical para se dedicar à publicidade e mesmo assim, escreveu mais um grande "Rock Rural" para a campanha publicitária de uma conhecida caminhonete. Zé havia deixado a banda em 77, desde então a formação passou a ser Sá & Guarabyra em definitivo. Gravariam ainda pela Odeon os LPsNunca (1973) e Cadernos de viagem (1975). A dupla fez grande sucesso nas décadas de 1970 e 80, com as canções Dona e Espanhola, composta com Flávio Venturini. Em 2001 houve o retorno de Zé Rodrix, gerando o primeiro DVD do Trio: "OUTRA VEZ NA ESTRADA" e em 2009 o lançamento do quarto disco reunindo o Trio: "AMANHÃ".
Entre as canções mais famosas de Zé Rodrix estão "Casa no Campo", famosa na voz de Elis Regina, "Mestre Jonas" e "Soy Latino Americano".
Em 2001, voltou a se reunir com os companheiros Sá e Guarabyra para uma apresentação do "Rock in Rio". No mesmo ano, o trio lançou um DVD ao vivo, reunindo seus maiores sucessos: "Sá, Rodrix & Guarabyra: Outra Vez Na Estrada - Ao Vivo".
Rock Rural - Um movimento Pioneiro
Rock Rural é um estilo musical criado por Sá, Rodrix e Guarabyra, João Carlos de Lima e J.C. Grein Xavier, na década de 70 do século XX, no Brasil, o rock rural incorporou influências do folk e country anglo-saxônicos ao estilo da toada lusitana, com uma linguagem poética que se refere aos temas do campo, resultando numa musicalidade com ritmo de balada pop.
Num nível mais específico, encontrar-se-á uma variedade de denominações no que se refere às versões urbanas do universo rural no formato de música popular. O rock rural contribuiu para um processo de reavalição da cultura popular, que culminaria mais tarde com o estabelecimento dos valores do mundo rural como algo 'cool', aceito pela população urbana.
Nesse contexto, o rock rural foi um movimento pioneiro. Sem intenção declarada por seus criadores, utilizou a técnica da antropofagia criada por Oswald de Andrade em Manisfesto Antropofágico, parte do Movimento Modernista de 1922, que introduziu o Brasil nos conceitos de vanguarda da produção cultural do Ocidente no início do século XX.
Há 20 anos atrás seria impensável telenovelas de abrangência nacional tratando de temas do mundo rural. A aceitação do universo caipira como uma produção cultural de valor semelhante aos demais estilos estabelecidos e aceitos como identidade nacional é um fenômeno recente e resultado de inúmeras iniciativas. Dentre elas, o trabalho de pesquisa e registro da música caipira (ou sertaneja) levado a cabo por Marcus Pereira tem um valor histórico monumental, semelhante à iniciativa pioneira de Cornélio Pires na década de 20. Porém, essa cultura rural, tendo como vanguarda a música, caipira, de início, sertaneja posteriormente, mesmo tendo um público considerável, permanecia sob o rótulo de 'cultura de segunda categoria'. O falar errado do peão, a gramática por vezes imperfeita em clássicos como Tonico & Tinoco. O próprio sotaque do 'erre' aberto era evitado, trocado pelo 'erre' de garganta – a porta pronunciada 'porrta', numa clara discriminação do universo caipira – o falar do Jeca. A não ser que fosse com caráter cômico, como nas obras de Mazzaropi, o universo caipira era uma cultura de segunda classe.
Retornando ao rock rural, outros artistas desenvolveram a tendência incluindo outras sonoridades, como o veterano da Jovem Guarda, Eduardo Araújo. Sua versão do clássico "Telhado de Zinco" mostrava a influência de Joe Cocker no estilo vocal e guitarras que aprenderam a técnica de Jimi Hendrix, ambos imortalizados em Woodstock.
Depois vieram Renato Teixeira, Zé Geraldo, Almir Sater. A mudança de Sérgio Reis, da Jovem Guarda, "Coração de Papel", para o campo sertanejo com "Menino da Porteira", foi um fator relevante nesse processo antropofágico que finalmente estabeleceu o universo rural como algo a ser respeitado pela 'inteligentsia' nacional como um componente indispensável no caldeirão cultural brasileiro, entre outras razões, por sua beleza peculiar.
A presença das guitarras, a explosão sertaneja, a ocidentalização do universo caipira. Esse fenômeno que está em pleno desenvolvimento deveu-se a vários fatores e recebeu a contribuição de uma gama considerável de agentes culturais. Dentre eles, o rock rural, anunciando alto e claro que ser caipira e sertanejo não é pra qualquer peão, tem que ter poeira vermelha no coração, foi e continua sendo – novos agentes culturais continuam desenvolvendo a tendência – um marco histórico a ser novos agentes culturais continuam desenvolvendo a tendência – um marco histórico a ser registrado.
Fonte: Wikipédia
sábado, 28 de novembro de 2009
Tem Festa em Sobradinho!!!
A Fazenda Sobradinho foi bastante desmembrada devido a muitas vendas e inventários, passando a ser propriedade de várias famílias, entre as quais os Souza e Silva, os Alarcão e o Guimarães, famílias do antigo município goiano de Planaltina.
Durante a construção de Brasília (1956-1960), um dos diretores da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital), o deputado federal Iris Meinberg, que havia sido presidente da Confederação Nacional de Agricultura, resolveu criar uma cidade tipicamente rural. Optou-se então por assentar a nova cidade na região que tradicionalmente desenvolvia atividades agropecuárias, desde os tempos do seu primeiro ocupante, Antônio Gomes Rabelo.
No período em que foram criadas as primeiras cidades satélites no DF, foram estabelecidos critérios para distribuição dos terrenos como o objetivo de regularizar a ocupação das terras. No caso dos terrenos para moradia podiam candidatar-se à compra apenas pessoas com algum emprego fixo no DF.
A Área de Proteção Ambiental (APA) da bacia do rio São Bartolomeu, localizada em Sobradinho, foi criada pelo Decreto Federal número 88.940, de 07/11/83, é a maior do Distrito Federal e desempenha importante papel de corredor ecológico de ligação entre a Estação Ecológica de Águas Emendadas, APA do Cafuringa, APA do Lago Paranoá e APA das bacias do Gama e Cabeça-de-Veado. O Santuário Ecológico Sonhém, área com 126 hectares localizada na Fazenda Recreio Mugy, é uma RPPN, área protegida por iniciativa do proprietário.
Na RA V existem quatro Parques Ecológicos e de Uso Múltiplo. Esses parques têm como objetivo proteger os atributos naturais junto às área urbanas. São eles: Canela de Ema, Parques Vivenciais de Sobradinho e Sobradinho II, Jequetibás.
Na APA do Cafuringa estão localizados monumentos naturais como o Poço Azul, a Cachoeira de Mumunhas, o Morro da Pedreira, as cachoeiras do córrego Monjolo e a ponte de pedra nas nascentes do rio Cafuringa. A existência destes monumentos naturais tem contribuído para que a região seja reconhecida como área de turismo ecológico mais visitada no DF. Na área também existem muitas cavernas e grutas como: do Parto, Lapa da Naja, Abrigo da Pedra Encantada, dos Morcegos e da gruta Boca do Lobo.
Sobradinho vem se consolidando como local para a realização do chamado agroturismo. Nesta Região Administrativa podemos encontrar estabelecimentos que contam com restaurantes rurais, haras, pousados e hotéis, muito utilizados por moradores de todo o Distrito Federal. São eles: Fazenda Velha, Fazenda Rafaela, Chácara KK, Fazenda Indaiá, Fazenda Recreio Mugy, Capril Chalé Serrano, Complexo Careli, Sítio São Pedro e Chácaras Cachoeira.
E hoje Sobradinho está comemorando mais um aniversário, parabéns!!!
Valeu Zé Caipira!!!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Victor Lacombe
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Anthony Steffen - Um Brasileiro Chumbo Grosso
Antonio de Teffè, que se tornou conhecido como Anthony Steffen, tinha dupla nacionalidade e ficou famoso na Itália na mesma vertente que projetou Clint Eastwood
Há 15 anos ele estava afastado do cinema e há quatro morava no Rio, numa cobertura no Leblon, onde lutava contra o câncer que terminou por vencê-lo. Antonio de Teffè tinha 73 anos. Com o pseudônimo de Anthony Steffen, foi um dos astros –com Clint Eastwood, Giuliano Gemma e Franco Nero – da tendência chamada de spaghetti western. Os faroestes macarrônicos podiam ser o alvo preferido de pancada dos críticos, pelo menos até que Sergio Leone desse ao gênero sua carta de nobreza, mas o público adorava aqueles filmes.
Quando Anthony Steffen entrava em cena, envolto num poncho surrado e com aquela barba por fazer, entrava algum instrumento lancinante de fundo – um trompete, quase sempre – e a massa já sabia que o pau ia correr solto. Anthony Steffen foi sempre sinônimode encrenca na tela. Ele próprio sabia disto e, certa vez, analisando o sucesso dos spaghetti westerns, arriscou sua interpretação do fenômeno. Disse que o mundo estava mudando nos anos 1960 e, se os faroeste feitos na Itália faziam mais sucesso do que os autênticos, produzidos pelos americanos, é porque eram mais cruéis, mais verdadeiros. "Eram duros e extremamente realistas", disse Steffen.
Na sua fase áurea, ele era um figurão de 1,90m e olhos azuis que enlouquecia as platéias femininas e os homens respeitavam porque era mal-encarado. O fato de ter morrido no Brasil não foi acidental. Steffen, ou Antonio de Teffè, era ítalo-brasileiro. O ex-caubói nasceu na Embaixada do Brasil em Roma, filho do embaixador Manuel de Teffè, e por isto tinha dupla nacionalidade. Foi batizado com o imponente e aristocrático nome de Antonio Luís de Teffè von Hoonbolz, em homenagem ao bisavô, um aristocrata de origem prussiana que foi almirante-chefe da frota brasileira na época de Dom Pedro II e que recebeu do imperador o título nobiliárquico de Barão de Teffè.
O jovem barão de Teffè foi um playboy que terminou cooptado pelo cinema. Em 1954, fez o primeiro filme, ainda como Antonio de Teffè – Gli Sbandati, sobre uma história da 2.ª Guerra. Desempenhou múltiplas funções no cinema. Antes de estrear como ator, foi assistente de direção de Mauro Bolognini em Ci Troviamo in Galeria, de 1953 – e o filme era interpretado pela jovem Sophia Loren e por Alberto Sordi. Foi produtor (Django, oBastardo, em 1969) e roteirista (Os Mil Olhos do Assassino, em 1974). Em 1965, quando o spaghetti western já se tornara o gênero dominante da produção industrial italiana, foi cooptado pelo diretor Edoardo Mulargia, que o convidou para estrelar um daqueles bangue bangues filmados nas planícies de Almeria, na Espanha, escolhidas pela semelhança com as pradarias dos Estados Unidos.
Antonio de Teffè gostava de contar que a única exigência do diretor foi a de que ele soubesse montar. Disse que era um cavaleiro estupendo, mas não era. Nunca havia montado num cavalo e esse foi apenas o começo de seus problemas com eqüinos. Mais tarde, durante a rodagem de um dos 23 spaghetti westerns que interpretou – quase sempre, ou sempre, dispensando dublês –, sofreu um acidente. O cavalo rodou e caiu sobre ele. Antonio de Teffè teve de ser hospitalizado. Pegou ódio de cavalo, mas seguiu montando, por razões de ordem profissional.
Esgotado o ciclo de sucesso do gênero, ele diversificou sua área de atuação, mas não deixou de trabalhar. Um de seus sucessos longe do western foi um filme intitulado O Amante, que não tinha nada a ver com a adaptação que o francês Jean-Jacques Annaud fez do romance de sua compatriota Marguerite Duras. O amante de Anthony Steffen era um garanhão de 50 anos, por quem se apaixonava uma noivinha de 19 anos. Não era só no Velho Oeste que Anthony Steffen causava confusão.
Estava casado com Cristina e tinha dois filhos de um casamento anterior, Manuel, de 32 anos, e Luiz, de 28, ambos residentes na Itália. Nos últimos anos, o caubói que tinha a fama de querer ser livre e solto, havia-se domesticado. Após o divórcio do primeiro casamento, assediado pelas mulheres, ele dizia que nunca mais queria saber de comprometimentos afetivos. Chegou a dizer: "Não há nenhuma constituição que nos obrigue a casar". O mais curioso é que Antonio de Teffè, ou Anthony Steffen, brilhou numa fase em que Clint Eastwood também esculpia o mito docaubói taciturno nos spaghetti westerns de Sergio Leone. Clint virou o grande diretor que todo mundo reconhece. Teffè/ Steffen teve a sorte de Franco Nero e Giuliano Gemma. O primeiro ficou famoso como Django e até hoje vive casado com Vanessa Redgrave, com quem dividiu a cena no musical Camelot. Giuliano Gemma estrelou o primeiro spaghetti western a fazer sucesso no Brasil – O Dólar Furado– e depois continuou a freqüentar o gênero, até que o filão se esgotasse (e a carreira fosse para o espaço). Os fãs devem lembrar-se de todos eles. Vasculhe aí a memória e lembre-se – Anthony Steffen, como bom personagem de western à italiana, não era exatamente um mocinho. Mas era chumbo grosso e foi assim que entrou para a história do gênero.
LUIZ CARLOS MERTEN
(© O Estado de S. Paulo)
1985
L'ultimo pirata (USA/Italia/Spagna, 1985)di Edvard Muller - con Linda Blair, Anthony Steffen, Ajita Wilsongenere DrammaticoScheda film
1974
Eroticofollia (Italia/Spagna, 1974)di Mario Siciliano - con Anthony Steffen, Pilár Velasquez, Richard Conte, Daniela Giordanogenere HorrorScheda film
1974
Quel ficcanaso dell'ispettore Lawrence (Italia, 1974)di Juan Bosch - con Anthony Steffen, Antonio Pica, Maria Kosti, Raf Baldassarregenere PoliziescoScheda film
1974
Lo credevano uno stinco di santo (Italia/Spagna, 1974)di Juan Bosch - con Anthony Steffen, Daniel Martin, Tania Alvarado, Manuel Guitian, Fernando Sanchogenere WesternScheda film
1974
Gli assassini sono nostri ospiti (Italia, 1974)di Vincenzo Rigo - con Anthony Steffen, Margaret Lee, Livia Cerini, Giuseppe Castellanogenere ThrillerScheda film
1973
Il mio nome è Scopone e faccio sempre cappotto (Italia/Spagna, 1973)di Juan Bosch - con Anthony Steffen, Fernando Sancho, Gillian Hills, Ricardo Hundargenere WesternScheda film
1972
Sette scialli di seta gialla (Italia, 1972)di Sergio Pastore - con Anthony Steffen, Sylva Koscina, Jeannette Len, Giacomo Rossi Stuartgenere ThrillerScheda film
1972
Tequila (Italia, 1972)di Tullio Demicheli - con Anthony Steffen, Roberto Camardiel, Eduardo Fajanogenere ThrillerScheda film
1971
La notte che Evelyn uscì dalla tomba (Italia, 1971)di Emilio P. Miraglia - con Anthony Steffen, Marina Malfatti, Giacomo Rossi Stuartgenere HorrorScheda film
1971
Un uomo chiamato Apocalisse Joe (Italia/Spagna, 1971)di Leopoldo Savona - con Anthony Steffen, Eduardo Fajardo, Mary Paz Pondal, Stelio Candelligenere WesternScheda film
1970
Arriva Sabata!... (Italia, 1970)di Tullio De Micheli - con Anthony Steffen, Peter Lee Lawrence, Alfredo Majogenere WesternScheda film
1970
Shango, la pistola infallibile (Italia, 1970)di Edoardo Mulargia - con Anthony Steffen, Eduardo Fajardo, Giusva Fioravantigenere WesternScheda film
1970
Arizona si scatenò... e li fece fuori tutti! (Italia, 1970)di Sergio Martino - con Anthony Steffen, Marcella Michelangeli, Rosalba Neri, Roberto Camardielgenere WesternScheda film
1969
Django il bastardo (Italia, 1969)di Sergio Garrone - con Anthony Steffen, Rada Rassimov, Paolo Gozlino, Lu Kamante, Teodoro Corràgenere WesternScheda film
1968
Killer Kid (Italia, 1968)di Leopoldo Savona - con Anthony Steffen, Liz Barrett, Fernando Sancho, Ken Woodgenere WesternScheda film
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Final da gravação do Álbum Chão Vermelho
banda Rioclaro
agosto, setembro e outubro de 2008
Foram os meses compondo as músicas "Chão Vermelho", " O Rio", " Balada Country", " Seu Lugar", " Tião de Deus", " O Alforje", " Luar do Cerrado". " Nove Longas Noites" e " O Vento Levou".
Apenas "Engenho do Mato", " Minha Capital" e "Longneck" não foram escritas naqueles dias.
Novembro de 2008
Em poucos ensaios, testamos as novas músicas. "Longneck" já fazia parte dos shows desde julho.
Dezembro de 2008
Tínhamos 12 novas canções para o disco. Começaram os primeiros ensaios e decidimos que Chão Vermelho seria o nome o novo álbum.
Janeiro 2009
Antes de entrarmos no GR 01 Studio, passamos muitas tardes na pré produção do álbum Chão Vermelho. Daí, definimos e escrevemos os arranjos.
Fevereiro 2009
Gravamos as guias de cada canção no estúdio de Victor Lacombe e assim, ganhamos tempo no GR 01 para as gravações dos takes originais.
Março 2009
Começamos a gravar as baterias. Gravar um álbum com 12 canções próprias e em português, pode ser algo bem normal para uma banda de rock, mas acreditem: isso pouco acontece com as bandas countries brasileiras. O GR 01 é um bom estúdio na cidade de Taguatinga ( DF ) com uma sala para voz e instrumentos e no fundo existe outra de batera. Parece um pequeno altar de centro de macumba... Com os mesmos mistérios. Por isso, o som da bateria de Victor nem vai precisar daqueles efeitos adicionados depois da gravação, é pura "Mandinga".
Renato gravou os baixos umas duas semanas depois . Seus takes foram tocados com pegadas à la Stu Cook. Acho que parte das canções do álbum vieram das prosas com o Renato antes dos ensaios . O cara é o mais pisicodélico da banda e isso trouxe "imagens", "alucinações" e certa "melancolia" para o disco. Esse lance, pode ser deprimente na hora de escrever, no entanto oferece "reflexão". Essas coisas são bacanas pro nosso Rockizin Rural, então, por que não?
Abril 2009
Tivemos a participação, muito especial, de Thiago Cruz tocando violino em 5 faixas. Então, amigos... Usando duas sessões, de seis horas por semana, gravei 23 violões nas 12 faixas. Só saía do estúdio para - como diz nosso engenheiro de som, Grillo - "pitar un cigarrin ". Paulo gravou pedal steel em 4 faixas.
Maio 2009
Victor Lacombe convidou um amigo para tocar pandeiro em "Engenho do Mato" e fazer percussão em outras faixas. Camacho começou a gravar suas guitarras. Depois disso, Paulo Steel gravou banjo em "Chão Vermelho", "Nove longas noites" e "Seu lugar" e dobro em " O Alforje", " Engenho do Mato", " Luar do Cerrado" e "Chão Vermelho".
Junho 2009
Camacho finalizou os takes de gaita, guitarra base e solo. Em seguida, Paulo também fez suas guitarras bases e solos. Acreditem: as canções estávam soando muito bem.
Julho 2009
Grillo colocou seu acordeom mágico em 3 faixas e eu comecei a gravar as vozes.
Buscando o som do "Chão Vermelho" pesquisamos muito o que a galera do country americano tá fazendo nos dias de hoje. O que aconteceu foi naturalmente diferente. Graças a poeira do Cerrado e aos nossos velhos álbuns de Allman Brothers, Creedence, Sá, Guarabira e do Rodrix.
Agosto 2009
Terminamos as vozes principais e com a participação especial de Joe para produzir os vocais.
Setembro 2009
Gleno Rossi participou cantando "Tião de Deus" ( Um tributo à Tião Carreiro ) e Aquiles Junior dividiu os vocais comigo em " Nove Longas Noites". Certa vez escrevi uma versão, mas os caras da editora não liberaram. Assim, usei parte daquela letra em " Nove Longas Noites", que numa nova melodia ficou mil vezes melhor. Gravamos e editamos os Hiding tracks - gravações entre as músicas que vão ilustrar o álbum - e isso deu um clima bem bacana.
Agora entramos na fase da mixagem que é um processo que vem após a gravação das músicas e de muita importância na produção final de uma música. Na mixagem faremos o balanço final entre tudo o que foi gravado, estabelecendo os níveis de volume e timbre, de cada instrumento na música. Todos os instrumentos que foram gravados em canais separados, serão integrados para formar a música da maneira que ela será ouvida, para isso, deveríamos ter passado exatamente o que desejamos ter como resultado final para o Grillo, mas... Pobre homem... Eu disse pra ele:
- Grillo, preciamos de um som com se estivéssemos tocando numa boate vazia em 1973, deu pra entender?
- Uai, sómeeeeeeente!!! Disse ele.
Bom, tá no finzin galera. Enquanto isso Aquiles Junior, depois de gravar seus takes, deixou esse recado:
Expresso Rioclaro
Senhoras e Senhores sejam bem-vindos ao Expresso Rioclaro,
que parte agora deste chão vermelho com destino a qualquer lugar
deste Brasil de meu Deus...
feche bem os olhos e curta a viagem...
Ao pegar a estrada basta ouvir a sua imaginação.
Pelejando com a sorte nas curvas a poesia é sincera...
a saudade é a sina de cada esquina e a paixão inundará o seu andarilho coração...
boa viagem!!!
Aquiles J C Junior
Publicado no Recanto das Letras em 18/09/2009
Código do texto: T1816753
Ray Titto
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Festa Folk - banda Rioclaro
O Botiquim Blues fica na praça do DI em Taguatinga DF e nós da banda Rioclaro, Chapéus Pralana e a Dallas Rock
te esperamos para a noite mais Folk de Brasília!!!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Dez anos de estrada country - Santa Maria Madalena
Valeu, Rose... Obrigado por nos lembrar!!!
E pra chegar aqui, pegamos um carona inesquecível lá em Rio Claro ( RJ ).
Santa Maria Madalena, região serrana do Estado do Rio de Janeiro - cerca de 230 km distante da capital.
Nesta semana voltaremos aos bons tempos do General Lee Country Music Saloon, na bela cidade de Cabo Frio. OOoooooowl, saudade!!!
quinta-feira, 30 de julho de 2009
10 anos de Estrada Country - 1ª Parte Itaocara
por do sol na serra da bolívia
Foi numa breve reunião no bar do Agostinho - em Santa Rosa - que: eu, Marcelo Morcego, Ernani Junior e Cláudio Lós decidimos montar uma nova banda.
O nome Rioclaro & Santamaria veio de velhas lembranças de uma viagem ao sul do estado do Rio de Janeiro, quando pegamos uma carona na boléia de um caminhão, também existia a vontade de não seguir os nomes americanos usados pelas bandas countries brasileiras .
ernani junior
Os primeiros passos foram gravar " Solidão de Cowboy", produzido e gravado no estúdio de Kakao Figueiredo, e sair estrada afora.
Meses depois, indo para o noroeste, um trem da R.F.F.S.A. deixava outra manhã de 1999 para trás quando comentávamos sobre nossa primeira apresentação na região. Naquela época, éramos da banda Cadillac 55.
cláudio lós
Essa mesma estrada nos recepcionou sem qualquer destino e nos levou até um cara chamado Carlão D8, que venderia nossos shows para os rodeios de Santo Antônio de Pádua, para a festa de Valão do Barro e de Monte Alegre.
- D8 é de Itaocara ( tirando as aranhas caranguejeiras ) um lugar bom de viver; uns bares; lindas praças; lindas mulheres; um rio; Delei Falante e a galera de um lado para o outro ouvindo a Rádio Embalo FM. É o nosso Wolfman Jack, cara!!! Disse Marcelo Morcego.
marcelo morcego
castelinho
O sol brilhava manso sobre o parque São Clemente... Cheio de lagos, ilhas, pontes metálicas e os verões e outonos de outras estradas voltavam em cada estória contada por cada um de nós.
Passamos pelo Rio Grande, por Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, Poço Feio e Riograndina. Agora, alí bem perto, a admiração pressentida, na beirinha do Rio Paraíba do Sul: Itaocara!
Rodamos suavemente até o centro da cidade. Morcego trocou o CD, dizendo que a música da chegada tinha de ser “Thoughs of a fool” e silenciosamente ouvimos cada nota da canção de George Strait. Era uma tarde bonita e com o desejo que acima de nós houvessem as bençãos do céu, estendendo-se até dentro de nossos corações.
Nos aproximamos de um bar perto da praça muito limpa e encontramos uns caras. Perguntamos pela rádio Embalo FM. Eles disseram que o cara forte ainda era Carlão D8.
praça da matemática
-Dá uma passada lá! Ele deve estar entrando no ar agora. - Sugeriu um deles.
E lá estava D8. Surpreso com nossa visita e com uns cartazes de rodeio nas mãos.
- Que porra de chapéu é esse Morcego, virou pistoleiro? -
ray titto
(Morcego)
-Mudamos o nome da banda, e viemos te mostrar o nosso CD demo.
(D8)
- Vão me dizer agora que são sertanejos?
- Não cara, só estamos tocando algumas de nossas músicas... Mas, é country.
(D8)
- Mas, sertanejo é que dá dinheiro, meu filho !!!
(Morcego)
- Pô... Cê sabe,né?!?
(D8)
- Se for bom eu toco!!! - Disse D8.
Então, ele ligou o microfone e começou a falar da banda: "Eles não tem medo do novo, dão passos perigosos... Um sentimento cowboy os envolveu como a névoa da madrugada, agora sob uma larga aba de chapéu; o brilho extasiante da lua; ávida por corações apaixonados... Quem mora na beira da estrada? Quem mora na Mantiqueira? Quem? Quem, boi-tá-tá? Aqui... Eles... A banda que o vale pediu.!
D8 tocou “Solidão de um cowboy” e quando o sol se foi vermelho, a gente estava fazendo nosso primeiro programa de rádio.
Das ruelas de pedras até a beira do Rio Paraíba, por toda a cidade e por todo o vale, nossa canção vinha dos carros, bares e lojas. Observei o céu, com atenção além de qualquer lugar, vi os versos escritos numa noite de chuva, agora pertencendo a todas as noites.
ray titto 1999
Com D8, também assinamos para abrir a II Expo de Itaocara, o primeiro show da banda. O que mais havia para fazer, na bela Itaocara ?
-Loucuras da noite!?! - Disse Morcego.
Aqui e assim, começou a Banda Rioclaro.
Ray Titto
fotos de Guillermo Planel e Ronaldo Amaral dos Santos
sábado, 25 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Banda Rioclaro no Moto Capital 2009
MOTO CAPITAL 2009 SHOW DE ABERTURA BANDA RIOCLARO
quinta feira dia 23 - 18h
Venham curtir mais um super evento em Brasilia - DF. em comemoração ao Dia do Motociclista (27/07), e que hoje faz parte do calendário motociclístico nacional, assim como do calendário oficial do Governo do Distrito Federal.
O evento alcança toda a população entre motociclistas e simpatizantes de Brasília e de outros estados brasileiros, chegando nesta edição a um publico estimado de cem mil pessoas em seus quatro dias de festa.
Temos hoje no Distrito Federal, mais de 100 mil motocicletas registradas. E este é sem sombra de duvidas um dos eventos que mais atrai os motociclistas de todo o Brasil, conduzido antes de tudo para ser um grande Encontro de Amigos.
Um fator importante, e que vem influindo no crescimento do Encontro Nacional de Brasília nos últimos anos, é o apoio incondicional a campanha nacional "ZOEIRA? TÔ FORA!" onde não se permite qualquer tipo de apresentação sobre motos, ou qualquer tipo de exibição que possa induzir à pilotagem agressiva, sendo estas atitudes fiscalizadas rigorosamente durante todo o evento.
23 a 26 de Julho
Descrição:
Um encontro de Estradeiros comemorando o dia do motociclista no planalto central. Você só pode ficar fora se gostar de zoeira!
BRASILIA
Organização:
Irmandade Estradeira
Observações:
CAMPANHA NACIONAL - ZOEIRA? TO FORA!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Era uma vez no Cerrado - Por Willian Bomberman
" Em um tempo muito distante, havia cowboys do asfalto em uma cidade cheia de concreto e chão empoeirado. Mas com o tempo isso foi acabando, e nos tablados onde se ouvia antigamente o barulho das botinas queimando surgiram grandes lojas de se vender carros, e os cowboys já se preparavam para largar a vida hillbilly... é aí onde nossa lenda começa.
Eis que no meio dessa cidade fantasma chegam uns carinhas. pareciam ter saído de um velho gibi do Tex de meu pai. Sacodiram a poeira e falaram: que começe a festa!
Mas como? Eis que surge no meio do estradão uma fada madrinha em seu carrão envenenado e oferece carona a um honk-tonk man com seu violão Jack, um guitarrista que lembra o wolverine arranhando as cordas de sua guitarra, um baixista que diz ter ressucitado Elvis apenas oferecendo long necks a ele, um steelman que faz uma montanha pegar fogo, um violinista que deixa os Cajuns de queixo caído e um baterista pirata que atravessou os sete mares desafiando o perigo.
Logo essa trupe conseguiu adeptos fiéis: Uma Srta Grande criadora de Cobras que as acompanhava sempre; Um garotinho gordo que se entitulava o Big Boss; Um carinha grande que lembra o João Grandão e seu fiel amigo Porro; Duas gêmeas que diziam conversar com um Wolf e ter a benção da Lua; uns bandits vindo do lado Western; Uma tribo de índios Dakota que trouxe consigo a Cavalaria; Umas Ladies de por qualquer marmanjo no chinelo; e uma Montanada louca de seguidores entre outros.
O salão estava lotado, a festa estava pronta. Muitos falavam que esses bandits tocando "aquele barulho infernal e mudassem para algo mais leve" teriam q tocar para as paredes mas não adianta, o som não parava nas paredes. Ia e voltava, ricocheteando como balas nos ouvidos do povo, que vendo aquele Batidão pronto regado a Marvada Jack de uns caras que vieram da BR-040 em uma Maquina Quentch que rodava por esse Brasil, se rendiam a musicalidade e se colocavam a dançar!
Os caras já eram sucesso, e mais uma vez a poeira se levantou na cidade sonho de Dom Bosco criando um novo sonho!
Mas a lenda não está completa... rs!
Reza a lenda que um carinha conhecido como garotinho bomba numa festa da Banda levou um CD com uma música estranha que os bandits adoraram. E em um estalo de luz resolveu dar esse CD a um amigo em Barretos que o passou pra outros amigos. Assim logo a fama dos Bandits transpassou as barreiras de Concreto City e hoje aquele som que pra muitos ia ser apenas "mais um som de uns aventureiros a pisar aqui" hoje é ressoado em falantes há milhas de distância...
Reza a lenda que até hoje se pode ouvir a voz desses bandits por aí... e que logo novos sons virão...
... Aow chão vermelho apaixonado!!!!
Fala seus bandits pestilentos!!!
Contei essa história aqui só pra falar uma coisa:
Hoje em dia muito Dj lá em Sampa toca Batidão nas festas e nas rádios... inclusive fala que foi Dj fulano, sicrano ou beltrano que criou a Mix... Mas q se dane... eu faria tudo traveiz!
E é uma alegria pra mim saber que de alguma forma eu sou parte nessa lenda... há quase 2 anos atrás em um Cowboy Beat no dia 20/07, vcs me deram meu maior presente que nunca esquecerei!
Feliz dia da amizade dia 20 pra vcs, não tinha data melhor pra Banda aniversariar!"
Wilian Bomberman é componente do Montana Country Show - Brasília
O Montana de Brasília surgiu em 2001, no dia 19 de abril, graças aos laços de Amizade entre o Montana de Campinas e o MCB (Movimento Country de Brasília).
Desde o começo de sua história lutou muito para conseguir o seu espaço e perseverar, levando-se em conta de que é O Montana Country mais distanciado geograficamente dos outros. Mas graças a perseverança e o espírito de nunca desistir, e não ter medo de recomeçar é que o Montana DF foi crescendo, solidificando, amadurecendo e criando laços de amizade.
Hoje em dia é considerado uma das potências de Brasília e entorno, sempre presente em todas as festas, e em todos os eventos nacionais
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Rioclaro nas tardes de domingo
O incauto que se deixar levar tão somente pelo que sugere um domingo de sol, poderá achar que este dia é um daqueles dias que encanta apenas à bandas como Allman Brothers, Lynnyrd Skynnyrd...
e aqueles que são adeptos dos deliciosos churrascos pelos quintais do Brasil.
Aqui no Centro-Oeste, não é preciso um mergulho tão profundo no tempo destas bandas para se abobalhar com os shows feitos sob o cintilante céu do Cerrado.
Daí, a quase inevitável predisposição a nos apaixonar cada vez mais pelo "chão vermelho".
... Como se o domingo, envaidecido de sua própria função, nos preseteasse o exercício de nossa profissão.
Aqueles momentos inimagináveis reverenciados nas conversas de mesa de bar ou num breve sonho...
Tocar nossas canções num domingo de sol traduz, em poucas linhas, encontros minuciosos de tipos felizes , famílias e amigos entregando-se ao som da banda com pura alegria.
Diferente de outros estilos musicais, tocar um "countryzin" é deixar-se levar pelo fascínio desta natureza.
O por do sol é exemplo claro disto. Suas cores embriagam prosas urbanas, fruto da imersão de autores...
Desconhecedores deste lado de cá, mas ainda assim sedentos de relatá-lo.
Vã ilusão...
Já dizia o rei: "Além do horizonte, existe um lugar..."